O parlamentar perdeu o cargo de líder do PSL na Câmara dos Deputados após movimentação do núcleo bolsonarista da sigla para nomear Eduardo Bolsonaro (SP) como o novo líder.
Delegado Waldir também citou um suposto afastamento de Bolsonaro em relação à defesa das Forças Armadas como um dos motivos para o “racha” no PSl. “Ele tem trabalhado apenas pra conseguir benefício de 75% para os generais das Forças Armadas. Não sou contra, agora, dar 6% para praça, pra soldado,cabo e sargento…Defendemos, já que ele disse no início que a Previdência seria igualitária, que esse benefício se estenda a todos”, afirmou.
Nesta segunda, o presidente chegou a cogitar a possibilidade de fundar um novo partido. “Tranquilo, é um direito dele. O PSL vai estar defendendo os nossos ideais de fundação do partido. Houveram algumas propostas de campanha que temos perfil semelhante e defendemos – defesa da família, da pátria -, mas, em relação ao combate à corrupção e base eleitoral do presidente, que eram as Forças Armadas, o presidente se afasta”, concluiu.
A crise na sigla, iniciada após críticas de Bolsonaro à condução de Bivar, como pedido de mais transparência na prestação de contas, culminou na tentativa de suspensão de parlamentares e destituição de líderes partidários. O filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSl-SP) ocupou a liderança do partido na Câmara, após Delegado Waldir sair do cargo.