A polícia em Hong Kong recorreu neste domingo (20) a gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Milhares de manifestantes voltaram às ruas em protestos pró-democracia e pedindo eleições livres no território.
A área de Kowloon foi palco das piores cenas de violência nas últimas semanas.
Houve um reforço de segurança ao longo da marcha, com estações de metrô fechadas e a polícia lançando canhões de água na rua.
Os manifestantes estão revoltados com a líder do governo, Carrie Lam.
Hong Kong enfrenta grandes protestos desde junho, devido a uma legislação que permitiria que suspeitos fossem enviados à China continental para serem julgados.
O governo de anunciou o arquivamento formal do projeto de lei de extradição no início de setembro, mas os protestos continuam.
A transferência para a China, em 1997, decorreu sob o princípio “um país, dois sistemas”.
Como acontece com Macau, para aquela região administrativa especial da China, foi estabelecido um período de 50 anos com elevado grau de autonomia, em nível Executivo, Legislativo e Judiciário, com o governo central chinês sendo responsável pelas relações externas e a defesa.