Denominada TSE Mulheres, a comissão tem o objetivo de incentivar a participação feminina na política e na Justiça Eleitoral
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, instituiu uma Comissão Gestora de Política de Gênero para atuar no planejamento e no acompanhamento de ações relacionadas ao incentivo à participação feminina na política e na Justiça Eleitoral. A Portaria TSE nº 791, que cria a Comissão, denominada TSE Mulheres, foi publicada na última sexta-feira (11).
A Comissão será coordenada pela chefe de Gabinete da Presidência do TSE, Renata Dalposso de Azevedo. A assessora-chefe de Gestão Estratégica e Socioambiental (Ages), Julianna Sant’Ana Sesconetto, foi nomeada coordenadora substituta do grupo, que também contará com a secretária de Gestão de Pessoas (SGP), Thayanne Fonseca Pirangi Soares; a assessora-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Joice Ribeiro da Rocha; a assessora-chefe da Assessoria Consultiva (Assec), Elaine Carneiro Batista; a assessora-chefe de Comunicação (Ascom), Ana Cristina Rosa; e a assessora-chefe substituta da Assessoria de Assuntos Internacionais (AIN), Fernanda Silva Pereira Motta Januzzi.
A ampliação da visibilidade de dados eleitorais e estatísticos pertinentes à participação feminina na política é uma das diretrizes de trabalho da Comissão TSE Mulheres. Além disso, cabe a ela fomentar o desenvolvimento de ações educacionais e de informação, como campanhas de conscientização, bem como estimular o desenvolvimento de redes de cooperação que promovam o diálogo sobre o tema com a sociedade e outras instituições.
O objetivo é fazer chegar aos mais diversos públicos e segmentos da sociedade, aos âmbitos público e privado – em especial a partidos políticos, candidatos e ocupantes de cargos eletivos, magistrados e servidores da Justiça Eleitoral –, a mensagem relativa à igualdade de gênero, sobretudo em relação ao exercício da cidadania por meio da participação democrática no cenário político.
Para alcançar essa meta, a Comissão TSE Mulheres poderá promover e divulgar estudos e pesquisas relativas à participação feminina na democracia, desenvolver materiais informativos, realizar eventos e ações educativas e ainda criar campanhas visando à valorização da igualdade de gênero. Também poderão ser construídas redes de cooperação por meio de parcerias com outras instituições.