Levantamento publicado nesta sexta-feira (4) pelo site Metro1, dois ex-presidentes do Legislativo baiano, o agora deputado federal Marcelo Nilo (PSB) e agora senador Angelo Coronel (PSD) fizeram os pleitos ao governo baiano, e Rui chegou a afirmar que não faria a suplementação, mas acabou cedendo entre 2015 e 2018, mais de R$ 120 milhões.
Em 2015, Rui liberou R$ 17 milhões para reforçar o orçamento da Assembleia, segundo publicação. O valor não foi suficiente, e o governador repassou mais R$ 9 milhões para o Legislativo comandado na época por Nilo para que o parlamentar não fechasse no vermelho.
No ano de 2016, Rui reforçou em mais de R$ 30 milhões os cofres do Legislativo baiano. Naquele ano, o orçamento foi quase 10% maior que em 2015, na ordem de R$ 490 milhões. No ano seguinte, Angelo Coronel comemorou o fato de devolver R$ 555 mil aos cofres públicos. O ato foi inédito, pois, historicamente a Casa solicita suplementação para fechar as contas. Além do ineditismo, muitos viram uma certa ironia no ato, pois o número “555” seria o mesmo usado por Coronel nas urnas para concorrer ao Senado, ou seja, aquilo era mais marketing do que qualquer outra coisa.
Em 2018, após garantir a aprovação de seu pacote de medidas para reajustar as contas do governo estadual, o governador aprovou crédito suplementar e a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ficou com R$ 67 milhões. O então presidente Ângelo Coronel havia solicitado R$ 80 milhões conforme lembrou o site Metro1 e esperava que o valor fosse até maior do que esse. Antes, o governador chegou a liberar R$ 1,2 milhão para a Casa.