A trinca de doleiros Tony, Juca Bala e Lucio Funaro está dando palestras segundo a revista Veja, sobre “lavagem de dinheiro” aos investigadores da Lava-Jato do Rio e Brasília.
Lúcio Bolonha Funaro
Funaro é um economista e doleiro brasileiro que ganhou notoriedade ao ser preso no escândalo da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal do Brasil. Envolvido em vários escândalos de corrupção nas últimas duas décadas, firmou diversos acordos de cooperação com as autoridades, para escapar de punição.
Foi investigado pela primeira vez no Escândalo do Banestado, em 2003, pelo juiz Sergio Moro e firmou seu primeiro acordo de cooperação. Funaro ganhou os holofotes no Escândalo do Mensalão, em 2005. Fundou a empresa Guaranhuns, que o lobista Marcos Valério teria usado para repassar 7 milhões de reais ao PL, foi considerado operador de Ricardo Sérgio, ex-tesoureiro do PSDB. Na época, aos 31 anos de idade, teria uma fortuna avaliada em 15 milhões de reais.
Foi elemento de ligação para o deputado Valdemar Costa Neto receber 6,5 milhões de reais em propinas. Em sua delação forneceu documentos de transações e informações sobre as atividades de sua empresa Garanhuns no esquema, além de confessar integralmente os crimes que cometeu e seus cúmplices, ajudando a condenar Costa Neto, entre outros. Foi condenado por lavagem de dinheiro, mas não foi preso graças a um acordo de delação premiada.
Delatou um esquema de venda de sentenças judiciais na Operação Themis, em 2007. Foi preso na Operação Satiagraha, em 2008.