O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça-feira (10) que o impacto fiscal da reforma da Previdência aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado será de R$ 876,7 bilhões em uma década.
O texto que saiu da Câmara previa uma economia de R$ 933,5 bilhões. No entanto, o relator da proposta no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), fez alterações que ampliaram benefícios sociais, mas reduziram o ganho fiscal.
Entre as mudanças feitas pelo senador, foram retirados da proposta o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria especial de trabalhões expostos a agentes nocivos.
Alem disso, segundo o texto do relator, qualquer pensão por morte, independentemente de quantas fontes de renda o beneficiário tiver, será de ao menos um salário mínimo.
Marinho participa da primeira audiência pública do Senado desde quando a proposta foi aprovada na CCJ. Segundo calendário fechado entre lideranças, a previsão para votação do primeiro turno continua em 24 de setembro.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), até tentou um acordo para alterar as datas e dar início à apreciação em plenário ainda nesta semana, na quarta (11). Contudo, líderes da oposição não aceitaram a proposta do presidente.