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domingo 1 de setembro de 2019 às 12:19h

Para moradores de Camamu, eleição suplementar não deveria ocorrer

DESTAQUE, POLÍTICA


Eleitores do município de Camamu, no Baixo Sul da Bahia, são quase unânimes em afirmar que não deveria ocorrer a eleição suplementar, realizada neste domingo (1°).

Segundo publicação no Bahia Notícias, o yalorixá Roseane Nascimento Santos afirmou que o processo pode gerar mais problemas para a gestão do município caso entre um novo gestor. Porém, segundo ela, como tem que acontecer, está “sendo boa”.

“A minha opinião é que não deveria ter porque é um desgaste para o município, mas a Justiça achou que era o melhor”, disse. A mãe de santo que já trabalhou de emprega doméstica lamentou o fato de o custo do pleito sair por R$ 133 mil. “O município poderia empregar esse dinheiro em outras áreas, como saúde, educação e turismo, ou seja, no desenvolvimento de Camamu”, declarou ao acrescentar que gostou de a ex-prefeita Ioná Magalhães apoiar o candidato Enoc.

O morador, identificado como Benedito, criticou a atuação da ex-prefeita Ioná no processo eleitoral. Ele avaliou também a eleição suplementar como “péssima” para a cidade. “Isso é péssimo. Quem causou essa eleição foi Ioná porque ela não poderia ser candidata, mas mesmo assim deu continuidade ao processo”, reclamou. O eleitor disse que o eleito, “seja ele quem for”, deve melhorar a cidade que estaria “entregue às traças”. Benedito lamentou também que com a judicialização das eleições, recursos que poderiam ser investidos na gestão serviram para custos “com advogados”.

Outro eleitor ouvido conforme publicou o Bahia Notícias, declarou que saiu de casa para votar como forma de evitar a vitória de um dos candidatos, o que deixaria os sem-teto e sem-terra “quebrados”.

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