Quatro acordos de leniência com empresas envolvidas em casos de corrupção devem ser fechados até o final do ano. A previsão é do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário.
À Coluna, Rosário afirma que ainda não é possível apontar os valores dos acordos, pois estão em fase de cálculo. O ministro palestrou no “4º Simpósio Nacional de Combate à Corrupção”, realizado em Salvador pela seção baiana da Associação dos Delegados de Polícia Federal.
Wagner Rosário avalia que a tendência, com o passar do tempo, é de redução dos valores dos acordos, pois os “grandes casos estão passando”.
“Devemos ter uma diminuição de valores, mas vai ter um aumento significativo de pessoas jurídicas que se ‘autodenunciam’, e aí vão ser vários acordos”.
Os acordos de leniência assinados por empresas envolvidas em corrupção já possibilitaram a devolução de pouco mais de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos nos últimos sete primeiros meses. Desse valor, R$ 419 milhões foram ressarcidos à União, e o restante, às demais entidades lesadas pelas atividades ilícitas, como a Petrobras.