Além de promover ricos debates sobre a questão ambiental, a Semana do Clima, que acontece em Salvador até esta sexta-feira (23), também movimentou a economia da capital baiana e gerou empregos em diversos setores, a exemplo de hotéis, pousadas, bares e restaurantes. Segundo dados da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação ( FEBHA), a ocupação dos leitos ficou em média 70%, mas alcançou picos de até 90%.
“O mundo se volta para o que está acontecendo em Salvador. São mais de 93 nacionalidades presentes no evento organizado pela ONU e pela Prefeitura. Além de aquecer a economia do turismo, também potencializa a imagem da cidade lá fora. O melhor é que estamos fazendo isso mostrando ao mundo que Salvador é uma cidade sustentável, contando ainda com vastas riquezas naturais, culturais e históricas”, avaliou o secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco.
Segundo Silvio Pessoa, presidente da FEBHA, os reflexos positivos podem ser sentidos nos mais diversos setores. “Esses visitantes movimentam a economia local, não só em relação aos bares, hotéis e restaurantes, mas numa cadeia produtiva que abrange desde o vendedor do cafezinho ao taxista. Ou seja, toda a cadeia produtiva sai ganhando”, afirmou.
Permanência
De acordo com informações da ONU, nos dois primeiros dias de evento já foram registrados 4.724 participantes, entre os quais quase mil são de outros países. A expectativa é que parte desses turistas permaneça na cidade até o próximo domingo (25), visto que o evento termina na próxima sexta (23), mas muitos aproveitam o momento para conhecer e explorar as belezas naturais e atrações culturais da cidade.