“Vamos ajudar os pobres idosos e vamos ajudar os deficientes, mas está faltando recurso: 712 bilhões de reais em Previdência. Gastamos mais no nosso passado do que nosso futuro. O maior interessado em que haja uma reforma da Previdência são os mais pobres. O Estado brasileiro foi apropriado por corporações públicas e privadas. Não há recurso para segurança pública, saúde, edução e programas sociais” – disse Marinho.
O secretário se mostra otimista quanto a aprovação do texto no Congresso. Ele contabiliza ter sido procurado por cerca de cem deputados, que foram em busca de informações, de subsídios para defender a reforma. A base eleitoral é a grande preocupação de um deputado e senador neste momento.
Para Marinho, a Previdência está blindada de polêmicas políticas e, perguntado sobre o recesso parlamentar, disse estar “proibido tirar férias”.
Sobre a surpreendente votação em primeiro turno na Câmara – 379 favoráveis ,- Marinho afirmou que reflete o sentimento da população brasileira.