A greve de caminhoneiros, que caminha nesta terça-feira (29) para o nono dia, parece estar deixando o campo da economia e adentrando a esfera política, com diversos grupos se aproveitando para difundir fake news pelas redes sociais e pelo WhatsApp.
Veja algumas das informações falsas que estão sendo compartilhadas:
Neste fim de semana, circulavam vídeos com informações de que o governo cortaria energia elétrica de todo o País se a greve não chegasse ao fim.
> O corte da energia elétrica
> Bloqueio do WhatsApp
Também eram compartilhadas mensagens sobre uma suposta atualização do aplicativo, que ‘bloquearia imediatamente’ seu uso, dificultando a comunicação entre os caminhoneiros em greve.
> ‘Quebra-pau’ na Câmara e estado de sítio
Outra mensagem falava de uma confusão na Câmara dos Deputados, com direito a deputados saindo no braço.
O presidente Michel Temer teria, ainda, decretado estado de sítio, mas a TV não estaria cobrindo o assunto propositalmente.
> A renúncia de Temer
Outra informação falsa muito compartilhada foi a de que o presidente estaria prestes a renunciar ao cargo. O site Aos Fatos, que checa publicações enganosas nas redes sociais, entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que desmentiu o boato: “a informação é absurda, carece de qualquer fundamento”.
> Intervenção Militar
Entre grupos de Whatsapp, também circulam correntes alertando sobre a iminência de uma suposta tomada do poder pelas Forças Armadas e tiram de contexto ou inventam falas de autoridades como o próprio comandante do Exército, o General Eduardo Villas Boas.
Outras dão “dados detalhados” sobre operações especiais do Exército para tomar o poder, sem citar fontes, e também afirmam erroneamente que a Constituição Federal prevê “prazo de 7 dias e 6 horas de paralisação para que o Exército assuma o poder”.
Segundo informações do Estadão, a grande preocupação das Forças Armadas com o compartilhamento desses boatos é parecer que os militares, de fato, querem um protagonismo.