O ex-presidente do Brasil José Sarney (MDB), de 94 anos, disse nesta sexta-feira (21) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cita sempre o Brasil de maneira “restritiva” e que o presidente da Argentina, Javier Milei, é “hostil” ao país. O antigo mandatário deu a declaração em entrevista exclusiva ao canal SBT.
“Os países têm problemas comerciais, problemas econômicos, problemas políticos, enfim, isso faz parte. E no momento nós não estamos no tempo bom, porque nós estamos com o presidente da Argentina que é hostil ao Brasil, nós temos o presidente dos Estados Unidos que cita o Brasil sempre de maneira restritiva. Já fez umas três vezes isso e já impôs sanções de altas taxas”, disse o ex-presidente.
Para Sarney, é muito importante que os Estados Unidos sigam sendo um exemplo de democracia, já que foi do país que surgiram os ideais democráticos que países do mundo a fora seguem até hoje. O ex-presidente afirma que a relação dos norte-americanos com os brasileiros sempre foi muito estreita e tem funcionado muito bem ao longo de dois séculos.
Na visão de Sarney, no entanto, a taxação do aço brasileiro tem sido um ponto determinante para essa relação de Brasil e Estados Unidos. O ex-presidente diz que o imbróglio poderia ser resolvido de maneiras diplomáticas, assim como fez em seu mandato na presidência, quando sofreu com o mesmo problema.
“No meu tempo também fizeram uma coisa semelhante [taxação do aço], não dessa magnitude de 25% […]. Foi uma coisa indelicada, porque o telegrama que eles fizeram nos Estados Unidos chegou em 7 de setembro. Não sabiam nem que era a Independência do Brasil. Então, o [Ronald] Reagan me recebeu nos Estados Unidos muito bem. Depois disso, nós acertamos, encontramos uma fórmula. Eu acho que esses casos sempre a gente deve levar dentro de uma conciliação, de uma maneira que a gente possa dialogar. Esse é o feitio do brasileiro”, disse.
Sarney recebeu a equipe do SBT em sua casa em Brasília. O ex-presidente celebra os 40 anos da democracia em 2025 e recebeu uma série de homenagens no Congresso Nacional nesta semana.
“Os países têm problemas comerciais, problemas econômicos, problemas políticos, enfim, isso faz parte. E no momento nós não estamos no tempo bom, porque nós estamos com o presidente da Argentina que é hostil ao Brasil, nós temos o presidente dos Estados Unidos que cita o Brasil sempre de maneira restritiva. Já fez umas três vezes isso e já impôs sanções de altas taxas”, disse o ex-presidente.
Para Sarney, é muito importante que os Estados Unidos sigam sendo um exemplo de democracia, já que foi do país que surgiram os ideais democráticos que países do mundo a fora seguem até hoje. O ex-presidente afirma que a relação dos norte-americanos com os brasileiros sempre foi muito estreita e tem funcionado muito bem ao longo de dois séculos.
Na visão de Sarney, no entanto, a taxação do aço brasileiro tem sido um ponto determinante para essa relação de Brasil e Estados Unidos. O ex-presidente diz que o imbróglio poderia ser resolvido de maneiras diplomáticas, assim como fez em seu mandato na presidência, quando sofreu com o mesmo problema.
“No meu tempo também fizeram uma coisa semelhante [taxação do aço], não dessa magnitude de 25% […]. Foi uma coisa indelicada, porque o telegrama que eles fizeram nos Estados Unidos chegou em 7 de setembro. Não sabiam nem que era a Independência do Brasil. Então, o [Ronald] Reagan me recebeu nos Estados Unidos muito bem. Depois disso, nós acertamos, encontramos uma fórmula. Eu acho que esses casos sempre a gente deve levar dentro de uma conciliação, de uma maneira que a gente possa dialogar. Esse é o feitio do brasileiro”, disse.
Sarney recebeu a equipe do SBT em sua casa em Brasília. O ex-presidente celebra os 40 anos da democracia em 2025 e recebeu uma série de homenagens no Congresso Nacional nesta semana.