Os caminhões atravessados nas estradas atrasam a chegada de produtos às prateleiras dos mercados e às mesas das famílias. Além do medo de faltar comida, o temor também se estende aos prejuízos que podem ser causados ao setor.
A Fecomércio calculou um prejuízo de até R$ 50 milhões por dia nos supermercados de Salvador e região metropolitana caso persista a paralisação e os estoques sejam esvaziados. A cifra sobe para R$ 150 milhões/dia na Bahia.
Os supermercados da capital evitam, até então, falar em estoques vazios. Mas, já há ausência de alguns produtos. A escassez reflete-se em ações adotadas pelo setor do varejo. Pelo menos três redes de supermercados adotaram limites na compra de produtos para administrar o estoque enquanto dura a greve. Nas sete lojas do Walmart em Salvador, os clientes podem comprar, no máximo, cinco unidades de cada produto. Nos 10 Supermercados Gbarbosa e Atakarejo, o limite de compra é de 10 unidades.
Por Fernanda Lima