– MORTE: Um homem morreu atropelado na noite de quinta (24) em Conceição do Mato Dentro (MG), durante protesto de caminhoneiros. A manifestação acontecia na MG-010;
– TEMER: Presidente Michel Temer vê ‘minoria radical’ e anuncia plano de segurança para enfrentar o ‘grave desabastecimento’;
– EXÉRCITO: Diante da proporção que está tomando o movimento, o governo autorizou o uso das Forças Armadas para a desobstrução das estradas;
– CONTAS PÚBLICAS: Custo fiscal de medidas para caminhoneiros já chega a R$ 13,4 bilhões e pode subir para R$ 26,9 bilhões;
– ESTADO DE EMERGÊNCIA: O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decretou estado de emergência;
– LOCAUTE: A Polícia Federal irá investigar se a greve está sendo comandada por patrões, e não pelos próprios caminhoneiros
– BALANÇO: 25 Estados têm paralisações; são 506 interdições pelo País, segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF);
– TRANSPORTE: 50% da frota de ônibus do país parou e não circula mais;
– COMBUSTÍVEL: Reservas de combustível se esgotam em mais de dez aeroportos do País e voos são cancelados; 100% dos postos da capital paulista e de Porto Alegre estão sem gasolina e etanol, de acordo com os sindicatos da categoria (Sincopetro e Sulpetro);
– SERVIÇOS: Coleta de lixo está suspensa em diversas capitais além de tantos outros serviços afetados;
Prejuízo com greve de caminhoneiros na Bahia pode chegar a R$ 150 milhões por dia
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Apesar de acordo assinado na noite de quinta-feira (24) entre governo e representante dos caminhoneiros pela suspensão da greve por 15 dias, os protestos seguem em 25 Estados do País.
Com isso, o presidente Michel Temer, que chamou manifestantes de ‘minoria radical’, anunciou medidas de segurança, incluindo o uso de forças federais para desobstruir as estradas.
Além disso, a Polícia Federal investiga se estaria havendo locaute, ou seja, se empresários estão incentivando greve para obtenção de benefícios. O ministro da Segurança, Raul Jungmann, admitiu a possibilidade.
Problemas de desabastecimento de combustíveis, mercadorias e medicamentos prosseguem pelo País. O acesso ao porto de Santos e outros portos continua bloqueado e, sem reserva de combustível em pelo menos dez aeroportos, voos são cancelados.