As bolsas europeias fecharam, majoritariamente, em queda nesta sexta-feira (7) sem que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro conseguisse conter a o rumo de baixa. O relatório de emprego dos EUA, que veio abaixo do esperado, preocupa os investidores, que analisam o aumento da possibilidade de recessão na maior economia do mundo. Além disso, há apreensão sobre os efeitos das tarifas comerciais, que também podem atingir a região.
Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,03%, a 8.679,88 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,75%, a 23.008,94 pontos. O CAC 40, de Paris, retrocedeu 0,94%, a 8.120,80 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,17%, a 13.257,10 pontos. Em Milão, o FTSE MIB marcou variação negativa de 0,48%, a 38.592,81 pontos. Os números são preliminares.
Na análise do JPMorgan, o payroll foi considerado razoavelmente sólido no geral, mas traz sinais de que as condições econômicas dos EUA podem não ser tão favoráveis quanto o banco americano projetava. A instituição financeira elevou as chances de recessão nos EUA de 30% para 40%.
Na contramão dos principais mercados europeus, a bolsa de Lisboa subiu. O mercado português operou em alta desde a abertura dos negócios, impulsionado pelo bom desempenho de ações do setor de energia e financeiro. A companhia Redes Energéticas Nacionais marcou alta de 5,6%. A EDP e a EDP Renováveis avançaram 4,7% e 3,6%, respectivamente. O índice PSI 20 registrou ganho de 1,95%, a 6.820,82 pontos,
No noticiário macroeconômico europeu, o PIB da zona do euro cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação aos três meses anteriores, acima da leitura anterior e da expectativa de analistas. Por outro lado, as encomendas à indústria alemã decepcionaram em janeiro.