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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom nesta última quarta-feira (5) em uma mensagem para o grupo extremista Hamas exigindo a libertação imediata dos reféns, de acordo com a agência de notícias Reuters.
“Um futuro brilhante aguarda o povo de Gaza, mas não se continuarem mantendo reféns. Se fizerem isso, estarão condenados. Libertem os reféns agora ou enfrentarão graves consequências”, disse Trump.
O republicano também disse que continua enviando “tudo o que Israel precisa para terminar o trabalho”, em referência ao apoio militar americano à ofensiva israelense contra o Hamas, que devastou Gaza e deixou mais de 45 mil mortos, segundo o grupo palestino.
A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas terminou no sábado (1º), sem acordo para sua renovação. No domingo (3), Israel suspendeu a entrada de ajuda humanitária em Gaza, intensificando as tensões.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, há um esforço para garantir a libertação de Edan Alexander, de Tenafly, Nova Jersey, apontado como o último refém americano vivo sob poder do Hamas. Ele apareceu em um vídeo divulgado pelo grupo em novembro de 2024.
O cessar-fogo, iniciado em 19 de janeiro, foi planejado em três fases após mais de 15 meses de conflito. As próximas etapas seguem em negociação.
Diante das incertezas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a retomada da guerra em Gaza seria “catastrófica” e pediu que todas as partes envolvidas façam o possível para evitar o agravamento da situação, após seis semanas de relativa trégua entre palestinos e israelenses.
