O dólar iniciou a sessão desta quarta-feira (5) em forte queda de quase 1,5%, enquanto os investidores seguem de olho na política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Às 13h20, o dólar à vista recuava 1,34%, a R$ 5,8063 na venda. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,26%, aos 123.124,5 mil pontos.
Como anunciado anteriormente por Trump, os EUA impuseram na terça-feira (4) tarifas de 25% sobre importações canadenses e mexicanas e uma taxa adicional de 10% sobre produtos chineses – acumulando 20% no total -, o que provocou ações retaliatórias por parte do Canadá e da China.
O México, por sua vez, também prometeu retaliação, mas a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, disse que fornecerá mais detalhes neste domingo (9).
Agentes financeiros também voltarão suas atenções para a agenda cheia de dados nesta sessão.
Nos EUA, estarão no radar o relatório da ADP sobre a criação de vagas de emprego no setor privado, e a pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) sobre o setor de serviços.
No mercado de trabalho, a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos desacelerou acentuadamente em fevereiro, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP.
Já sobre os serviços, o crescimento do setor nos Estados Unidos acelerou inesperadamente em fevereiro e os preços dos insumos aumentaram, o que, combinado com um recente aumento no custo das matérias-primas nas fábricas, sugere que a inflação pode se intensificar nos próximos meses.
No Brasil, o destaque é a divulgação da pesquisa PMI da S&P Global, sobre a atividade de serviços, com publicação ainda da pesquisa Focus pelo Banco Central às 14h.
O mercado nacional, que permaneceu fechado na segunda e terça-feiras durante o Carnaval, volta à normalidade nesta quarta-feira, com a abertura das negociações na B3 programada para 13h, enquanto os bancos voltarão funcionar ao meio-dia.