segunda-feira 3 de março de 2025
Ato das centrais sindicais, em São Paulo, pelo 1º de Maio: em seu discurso, o presidente Lula atribuiu o baixo público a falhas na convocação do evento — Foto: Edi Sousa/Ato Press/01-05-2024
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sábado 1 de março de 2025 às 16:32h

Após fiasco de 2024, centrais repensam 1º de Maio e discutem volta dos sorteios

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Após o fiasco do ato de Primeiro de Maio de 2024, que foi criticado publicamente pelo presidente Lula da Silva (PT), as centrais sindicais repensaram segundo Fábio Zanini,, da coluna Painel, o formato e o local da manifestação deste ano. A opção pelo estacionamento da Neoquímica Arena não deve se repetir.

A ideia mais provável é voltar à praça Campo de Bagatelle, na zona norte, palco de atos do tipo realizados antes da pandemia. Um pedido de autorização já foi enviado à Prefeitura de São Paulo.

Uma condição colocada por algumas das centrais é fazer sorteio de prêmios como um chamariz de público, como já ocorreu no passado. Caso contrário, há o risco de novo esvaziamento, dada a grande dimensão do local. Também deve haver shows musicais, com a lista de artistas ainda sendo definida.

“É importante, após o que ocorreu no ano passado, resgatarmos a grandiosidade de anos passados do evento”, diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

O objetivo é fazer um ato unificado das seis principais centrais, como em anos anteriores, mas ainda é preciso contornar a resistência da CUT aos sorteios. “Queremos dar uma mensagem de unidade e de valorização das políticas positivas do governo”, afirma Ricardo Patah, presidente da UGT.

A ideia é contar com a presença de Lula da Silva e de ministros, como ocorre todos os anos.

As pautas da manifestação devem ser redução da jornada de trabalho, fim da escala 6 x 1, igualdade salarial entre homens e mulheres e apoio à proposta do governo de isentar o Imposto de Renda até R$ 5.000.

Uma novidade neste ano é a promoção de atos anteriores ao dia 1º de maio. Deve haver debates em capitais e uma manifestação em Brasília no final de abril. “E isso tudo culminará num ato de confraternização dos trabalhadores”, diz Juruna.

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