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Comércio Brasil-Alemanha: veja números e principais empresas alemãs no país

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A Alemanha foi o 10º principal destino das exportações brasileiras em 2024, responsável por comprar um volume com preço correspondente a US$ 5,8 bilhões. O valor representa 12% do total de US$ 48,2 bilhões exportado pelo Brasil para a União Europeia no ano.

“A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil ou da Europa”, afirma o economista do Ibmec-RJ e ex-diretor executivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Marcio Sette Fortes. “Nós temos empresas alemães que estão há décadas do Brasil, gerando empregos, gerando renda, arrecadação.”

A Alemanha também foi a 3ª principal origem as importações brasileiras no ano passado.

O Brasil compra muito do país germânico, sobretudo das indústrias alemãs. Várias empresas de nomes conhecidos estão no país. No total, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha registra 800 empresas associadas que geram 10% do PIB industrial brasileiro. Veja abaixo algumas das principais:

Empresas alemãs que atuam no Brasil

  • Allianz Seguros S.A.
  • Audi
  • Bayer
  • Basf
  • Bosch
  • Deutsche Bank
  • DZ Bank
  • Faber-Castell
  • Henkel
  • KSPG Automotive
  • Mercedes-Benz
  • Pilz
  • PwC
  • Siemens
  • Timbro
  • Tyrolit
  • Volkswagen
  • Thyssenkrupp
  • Weishaupt

As importações alemãs no Brasil acumularam valor de US$ 13,8 bilhões em 2024, cerca de 29% dos US$ 47,1 bilhões comprados da União Europeia. Indústria de transformação respondeu por 99,6% do total.

Já quando se fala das exportações brasileiras, cerca de US$ 2,9 bilhões (50% do total) são produzidos pela indústria da transformação, US$ 1,97 bilhões (34% do total) pela agropecuária e US$ 942 milhões (16% do total) pela indústria extrativa.

Eleições na Alemanha

Os conservadores alemães venceram as eleições legislativas no último domingo, 23. O pleito foi marcado pela maior votação da extrema-direita desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e pelo retorno da esquerda ao parlamento após de um período de encolhimento. O líder dos conservadores, Friedrich Merz, deverá agora formar governo.

Segundo Fortes, o resultado no entanto impacta pouco as relações entre os dois países. “A economia industrial alemã é uma economia altamente dependente de exportações”, diz. Assim, seja qual for o resultado político, as indústrias da Alemanha devem garantir que a relação entre os dois países siga forte.

“É importante dizer que, por conta deste setor industrial, a Alemanha é justamente um dos países que mais vai se esforçar para concretizar o acordo União Europeia-Mercosul“, diz Forttes. “Ideologias não podem atrapalhar as relações bilaterais, principalmente quando existe uma questão de complementariedade e escoamento econômico que seja uma solução para aquele país”, conclui.

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