Homem de origem argelina foi detido após morte de cidadão português na cidade Mulhouse. Suspeito tinha ordem de expulsão pendente do país. O presidente da França, Emmanuel Macron, disse neste sábado (22) não haver dúvida de que o ataque com faca em Mulhouse, que deixou um morto, foi um “ato de terrorismo islâmico”.
Macron, que visitava a Feira Agrícola de Paris, gravou uma mensagem na qual expressou “a solidariedade da nação para com a família” da vítima e enfatizou “a determinação do governo” em “continuar com o trabalho que tem sido feito desde há oito anos para erradicar o terrorismo” do território.
De acordo com os promotores de Mulhouse, a vítima era um cidadão português de 69 anos.
Macron também afirmou que o ministro do Interior, Bruno Retailleau, irá deslocar-se a Mulhouse, no leste da França, e “falará à noite para dar detalhes do processo”.
A Justiça francesa está investigando como um ato terrorista o ataque perpetrado esta tarde na cidade de Mulhouse por um homem que matou uma pessoa com uma faca e feriu três policiais, antes de ser detido, à margem de uma manifestação de apoio à República Democrática do Congo.
Num comunicado enviado à agência de notícias Efe, a Procuradoria Nacional Antiterrorista (PNAT) indicou que durante a investida o suspeito gritou “Allah Akbar” (em árabe, “Alá é grande”).
A PNAT especificou que enviou um dos seus magistrados a Mulhouse para dirigir as operações no local e que foi aberta uma investigação sobre os crimes de homicídio terrorista e tentativa de homicídio terrorista de pessoas em posição de autoridade.
Vários meios de comunicação, citando o procurador de Mulhouse, revelaram que o agressor tem 37 anos, é um estrangeiro de origem argelina que era vigiado por risco de terrorismo e que já havia sido alvo de uma ordem de expulsão de França.