#Acesse Política | O site de política mais acessado da Bahia! O site de política mais acessado da Bahia!
O grupo terrorista Hamas libertou mais três reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos como parte do acordo do cessar-fogo em Gaza. Israel reagiu com fúria à exposição dos reféns em uma cerimônia organizada pelo grupo terrorista.
Pela primeira vez, a libertação aconteceu em Deir-Al-Balah, na região central de Gaza. Os três reféns – visivelmente magros e abatidos – foram entregues às forças israelenses pela Cruz Vermelha Internacional e, depois, levados para hospitais no centro de Israel.
O contador Ohad Ben Ami, de 56 anos, foi sequestrado em casa, em um kibutz perto da fronteira com Gaza.
“Eu estou sendo libertado agora por causa de um acordo. Que a guerra acabe e que todos voltem para casa em segurança”, pediu o homem, que tem dupla cidadania – israelense e alemã.
Ele reencontrou a mulher, que também foi levada pelos terroristas e foi libertada em novembro de 2023. Na chamada de vídeo com as filhas, alívio.
Eli Sharabi, de 52 anos, foi sequestrado junto com o irmão, que morreu em Gaza.
“Lamento muito que, enquanto estou sendo liberado hoje, meu irmão Yosef Sharabi não esteja aqui ao meu lado hoje”, comentou.
Pela TV, os amigos e parentes vibraram ao ver Eli Sharabi vivo pela primeira vez em quase um ano e meio.
“Estamos felizes. Ele está mais forte e vai superar isso”, disse uma amiga de Sharabi.
O terceiro e último refém libertado neste sábado (8) foi Or Levy, o mais jovem do grupo, de 34 anos. O cidadão português estava no festival de música quando o Hamas invadiu Israel. A mulher dele foi morta pelos terroristas. O filho de 3 anos do casal desde então está com os avós. Ele reencontrou a mãe e o irmão ainda no hospital.
A cerimônia organizada em um palco pelo Hamas para libertar os reféns despertou fúria do governo israelense. As fotos mostram como eles eram antes e como ficaram depois do sequestro. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que as condições deploráveis terão uma resposta.
Como parte do acordo de paz, Israel soltou 183 prisioneiros palestinos, a maior parte detida em Gaza durante a guerra. Os primeiros libertados foram recebidos de volta em Ramallah, na Cisjordânia.
A libertação aconteceu depois de mais uma tensão entre Israel e Hamas, que acusam um ao outro de violar os termos do acordo de paz. O Hamas atrasou a divulgação dos nomes dos reféns que seriam soltos neste sábado (8) porque, segundo o grupo terrorista, Israel estaria impedindo a entrada de ajuda em Gaza.
Esta foi a quinta troca desde 19 de janeiro de 2025, quando começou a ser implementada a primeira fase do cessar-fogo. Até agora, 21 reféns e cerca de 730 palestinos foram soltos.
