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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) participou do evento ‘Transição Energética: Oportunidades na Bahia’, promovido pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), por meio do Conselho de Petróleo, Gás e Energia, em parceria com a Acelen. O evento, realizado nesta última quarta-feira (12), apresentou ao empresariado baiano as mudanças recentes na legislação dos combustíveis renováveis e novas janelas acerca do setor energético no estado.
Representando o governador Jerônimo Rodrigues e compondo o debate ‘Energia do Futuro e Oportunidades para a Bahia’, o secretário da SDE, Angelo Almeida, apresentou o potencial estadual na matriz energética do país e afirmou que o Brasil e o mundo estão com olhar atento para a Bahia.
“O Brasil apresenta o melhor índice na sua matriz energética entre os países do G20 e estamos criando o ecossistema ideal para a chegada do combustível do futuro. O evento traz engajamento de diversos atores que tem envolvimento com esse processo e levanta a bandeira da economia verde para o mundo. Em 2024, 99,1% da energia elétrica foi produzida por fontes renováveis, o que representa o bom desempenho dos 476 empreendimentos em operação e o trabalho realizado pela SDE na atração e no acompanhamento desses projetos”, destacou o secretário.
A mesa foi mediada por Marcelo Lyra, presidente do Conselho de Petróleo, Gás e Energia e vice-presidente de Comunicação, ESG e Relações Institucionais na Acelen; e composta por André Ferraro, chefe de gabinete da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA); Arnaldo Jardim, deputado Federal; Adriano Pires, economista e sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Lyra utilizou o atual projeto industrial da Acelen como case de sucesso de combustível renovável. O protocolo inédito de produção de mudas de macaúbas em terras degradadas, voltadas para a captura plena de carbono, recebe o investimento de mais de 3 bilhões de dólares, com geração de 80 mil empregos em 10 anos e vai produzir 1 bilhão de litros de combustível sustentável de aviação (SAF) e o HVO (diesel renovável).
“A indústria baiana se posiciona como uma alternativa de investimento na Bahia e no Brasil. Estamos exercendo a plenitude do que a FIEB se propõe, que é discutir política industrial. É para isso que esta casa existe e é assim que vamos ganhar competitividade, tanto no estado quanto no Brasil”, finaliza Lyra.
