Paulinho da Força, presidente do Solidariedade – um dos primeiros partidos a apoiar a candidatura de Lula em 2022 –, disse, um dia após disparar um vídeo em que critica o governo Lula, não estar disposto a sentar para conversar o presidente. O governo já foi criticado por dirigentes nacionais do PSD, Republicanos e PP.
Chamando Lula de “companheiro”, Paulinho diz na gravação que está difícil defender o presidente, lembra que Lula prometeu que o povo picanha, acusa o petista de estar culpando o povo pelo preço dos alimentos e ainda pede a cabeça de Fernando Haddad.
O vídeo provocou reações entre governistas e petistas. Um dirigente do PT ligou para a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) para tentar amenizar os ataques, mas o presidente do partido que ficou de fora da distribuição de ministérios na Esplanada ainda em 2022, tem afirmado não querer conversar. A avaliação é de que não há mais espaço para o diálogo.