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quarta-feira 5 de fevereiro de 2025 às 14:16h

BYD fornecerá 20 carros elétricos para ministros do STJ

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A montadora chinesa BYD cedeu 20 veículos do modelo Seal para o uso dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O contrato foi assinado em novembro de 2024 e prevê que os carros cheguem à Corte neste mês. Com o termo, o STJ se junta a outros órgãos públicos que entraram em acordo com a empresa para o uso de veículos.

Segundo matéria do Estadão, a Presidência da República utiliza carros da BYD desde janeiro de 2024, e a Câmara dos Deputados e o Tribunal de Contas da União (TCU), já possuem uma frota montada da empresa desde março de 2024.

Em todos os casos, de acordo o contrato, não há custo para as instituições. O modelo de contrato é o comodato, um acordo no qual o empréstimo não gera custos ao locatário, com a validade de dois anos.

A Presidência da República utiliza dois modelos da BYD, Dolhin e Tan. O TCU também possui dois, ambos do modelo Seal, enquanto a Câmara possui apenas um, do modelo Tan. O Tan está avaliado em R$ 449 mil, enquanto o valor de mercado do Seal é de R$ 298 mil e o Dolphin, R$ 179 mil.

Os veículos cedidos ao STJ representam o quádruplo do que foi cedido para Presidência, Câmara e TCU: enquanto os demais órgãos, somados, possuem cinco carros da BYD à disposição, a Corte vai receber 20 unidades. A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Estadão.

Por meio de nota, a BYD afirma que sua participação no certame do STJ “foi realizada com total transparência e dentro das regras vigentes, com o objetivo de promover o uso dos veículos elétricos no País”. O STJ, por sua vez, justifica o chamamento público por conta de defeitos na frota em uso pelos ministros da Corte e assessores.

O Seal é um modelo de propulsão elétrica, possui potência de 530 cavalos e foi escolhido por apresentar o menor valor em uma pesquisa de mercado realizada pela Corte. O estudo preliminar do STJ atestou ainda que a frota utilizada pela Corte, composta por dez carros Azera, da Hyundai, e 24 do modelo Fusion, da Ford, “vêm apresentando sérios problemas mecânicos”.

O estudo elenca que a troca dos motores foi necessária em 14 das 34 unidades e, em três delas, o problema foi recorrente. Os técnicos também afirmam que o encerramento da produção dos Azera e Fusion “vem trazendo dificuldades na reposição de peças”.

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