sábado 22 de fevereiro de 2025
Ricardo Barros (PP-PR), deputado federal licenciado, Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, e Hugo Motta (Republicanos-PB), deputado federal Foto: Reprodução/Instagram
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quarta-feira 22 de janeiro de 2025 às 18:28h

Foto com Hugo Motta provoca novo mal-estar na relação de Padilha e Lira, dizem aliados

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Em contagem regressiva para a saída de Arthur Lira (PP-AL) da Presidência da Câmara dos Deputados, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou uma foto que foi lida no ambiente político como “pura provocação”. Na imagem, o chefe da articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso aparece sorrindo com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para assumir o comando da Casa em fevereiro. Após desentendimentos ao longo da primeira metade do governo Lula, Lira rompeu relações com Padilha. O ministro aposta agora em uma relação diferente com Motta. Procurados, eles não comentaram.

“Mesmo com o Congresso em recesso, o trabalho da articulação política na SRI não para!”, escreveu Padilha ao publicar no Instagram a foto com Motta e com o deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR), do partido de Lira, nesta terça-feira, 21. O encontro, segundo apurou a Coluna do Estadão, ocorreu em uma espécie de “QG” montado para a campanha do parlamentar do Republicanos à presidência da Câmara.

Além de estreitar laços com o candidato de Lira para a sucessão na Casa, o ministro da articulação política também foi ao local para fazer sondagens sobre o espaço do Republicanos no governo, um dos passos para a concretização da prometida reforma ministerial do presidente Lula da Silva (PT). A expectativa é que a dança das cadeiras na Esplanada ocorra após a eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, marcada para 1º de fevereiro. Uma troca pontual e mais urgente já ocorreu neste mês: a substituição de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Lira e Padilha romperam relações por divergências sobre regras estabelecidas pela SRI para a distribuição de emendas da área da Saúde. O auge do atrito ocorreu em abril do ano passado, quando o presidente da Câmara chamou o ministro de “desafeto pessoal” e “incompetente” após avaliar que ele tinha na votação em que a Casa manteve, em plenário, a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

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