O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido para um chá na Casa Branca pelo atual ocupante da Presidência, Joe Biden, numa sequência a uma lista de compromissos antes de sua posse, marcada para as 14h (horário de Brasília) desta segunda-feira (20).
Biden e Trump, ao lado de Kamala Harris, que é atualmente vice-presidente, e J.D. Vance, vice do republicano, se reúnem em um clima amistoso, bem diferente do que ocorreu durante a campanha presidencial. “Bem-vindo de volta à Casa Branca”, Biden cumprimentou.
Antes de se dirigir para a Casa Branca, Trump esteve com a mulher, Melania Trump, familiares e apoiadores na Igreja de St. John para missa de posse, evento que abriu o dia de cerimônias.
- O evento de posse será iniciado iniciado às 14h (horário de Brasília), quando Donald Trump entrar no palco para fazer o juramento para o cargo perante o chefe da Suprema Corte, John Roberts.
- Na sequência, Trump fará seu discurso de posse, que segundo ele, será “edificante e unificador”.
- O presidente eleito, se cumprir a promessa, assinará, na sequência da posse presidencial, uma série de decretos que darão aos oficiais de imigração mais liberdade para prender imigrantes sem antecedentes criminais.
- Também serão assinados decretos relativos a uma iniciativa para aumentar a produção de energia e referentes à primeira onda de perdões para os réus condenados por participação no ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021.
Retorno ao poder
Donald Trump toma posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda, em Washington D.C. Ele retorna ao poder para se tornar o 47º chefe de Estado da maior potência mundial em trajetória impressionante.
O republicano saiu de primeiro ex-presidente condenado da história norte-americana e chega, mais uma vez, à Casa Branca em vitória esmagadora contra a agora vice-presidente do país, a democrata Kamala Harris.
Aos 78 anos, Trump retorna à Casa Branca, segundo analistas políticos, como um homem que parece politicamente à prova de balas, com um plano de ação detalhado e com milhões de apoiadores.
Homem esse que há pouco mais de quatro anos parecia derrotado, visto que, em 2020, seu oponente democrata, Joe Biden, venceu a eleição com margem confortável.
No pleito de 2024, o mundo assistiu a um Donald Trump empoderado que foi capaz de conquistar 312 delegados e 49,8% dos votos populares, ou seja, com margem de vitória mais do que tranquila frente à sua oponente Kamala Harris, que teve 226 delegados e 48,3% no voto popular.
Em um cenário mais do que confortável, Trump volta ao poder com maioria na Câmara, no Senado e na Suprema Corte.