quinta-feira 16 de janeiro de 2025
Nikolas Ferreira faz vídeo sobre Pix — Foto: Reprodução
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quarta-feira 15 de janeiro de 2025 às 21:06h

Pix: bolsonaristas comemoram revogação da norma da Receita Federal e atribuem ‘vitória’ a Nikolas Ferreira

NOTÍCIAS, PIX, POLÍTICA


A decisão do governo federal de revogar a norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização em transações financeiras, incluindo o Pix, movimenta as redes sociais na tarde desta quarta-feira (15). Políticos ligados à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemoram o recuo da gestão de Lula (PT) e atribuem esta “vitória” ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

A onda de felicitações a Ferreira ocorre após seu vídeo ter viralizado, somando mais de 155 mil visualizações. Na gravação, o parlamentar semeia a dúvida: ele reconhece que a medida não inferia em taxação, mas dá a entender que as pessoas podem vir a ser tributadas eventualmente.

— O governo Lula vai monitorar seus gastos. E não o pix não será taxado, mas é sempre é bom lembrar… A comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai. O pix não será taxado, mas não duvido que possa sim. Quem mais será afetado por esta medida serão os trabalhadores, que serão monitorados como se fossem grandes sonegadores — diz Nikolas Ferreira no vídeo.

Assista:

Neste contexto, deputados federais como André Fernandes (PL-CE) e Gustavo Gayer (PL-GO) associaram a revogação ao sucesso do vídeo de Nikolas. “Parece que o governo voltará atrás sobre a fiscalização do pix. Parabéns a todos brasileiros que se manifestaram, em especial ao grande Nikolas Ferreira”, escreveu Fernandes.

Gayer, por sua vez, afirmou que o governo federal seria tão fraco que um vídeo foi capaz de derrubar uma medida. O parlamentar ainda gravou um vídeo em celebração.

— O governo arregou por causa de vocês que usaram as redes sociais para verbalizaram suas opiniões sobre essa tentativa desse governo de arrancar nosso dinheiro — disse Gayer.

Memes também inundaram as redes. O vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) colocou uma imagem com a frase “tem algo errado ai, irmão”. Trata-se de uma resposta à postura do governo de recuar, após afirmar que a medida não prejudicaria a população.

A norma exigia das chamadas fintechs algo que já era cobrado dos bancos tradicionais: notificar movimentações globais a partir de um determinado valor.

Movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas em Pix ou em outras transações financeiras, como TED e cartão de débito serão informadas à Receita.

O governo negou a intenção de taxar a população e afirmou que o intuito da medida seria identificar irregularidades como sonegação de impostos.

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