O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende aumentar as penas de morte no país. A declaração foi feita em Mar-a-Lago, na Flórida, onde ele passa o Natal, e ocorreu um dia após o atual presidente, Joe Biden, ter trocado as sentenças de 37 condenados no corredor da morte pela prisão perpétua.
Trump afirmou que vai ordenar ao Departamento de Justiça o endurecimento das punições para crimes de assassinato e estupro, além de defender a pena de morte para traficantes de drogas, algo que hoje não é previsto na legislação americana.
Apesar da decisão de Biden, três presos, condenados por crimes de ódio e terrorismo, mantiveram suas sentenças de pena capital.
O republicano, que assumirá o governo em janeiro, também fez declarações que reacenderam debates internacionais.
Em resposta a Trump, o presidente do Panamá, José Raul Mulino, afirmou: “Cada centímetro do Canal do Panamá e suas adjacências sempre serão panamenhos”. Trump havia criticado as taxas de exportação do país e sugerido retomar o controle do canal, caso não houvesse redução.
Outra polêmica envolve a Groenlândia. Trump indicou que considera o território, que pertence à Dinamarca, de “necessidade absoluta” para os EUA. A declaração levou o primeiro-ministro dinamarquês a reafirmar que a ilha não está à venda.