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sexta-feira 20 de dezembro de 2024 às 06:57h

Exército forma novos Aspirantes a Oficial Combatentes Temporários

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Anualmente, o Exército Brasileiro forma centenas de aspirantes a oficiais temporários Combatentes. São jovens que recebem instrução militar nos Centros e Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR e NPOR, respectivamente), nas especialidades de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Intendência e Material Bélico. Ao final de até oito anos de serviço, eles passam a integrar a reserva mobilizável da Força, como oficiais combatentes R/2.

Jovens do sexo masculino com escolaridade igual ou superior ao 3º ano do Ensino Médio podem concorrer a uma vaga nos CPOR/NPOR. Esse ingresso só é possível durante o período do alistamento. Após uma fase de seleção especial, são matriculados nos cursos de formação, de acordo com o número de vagas disponíveis e as necessidades do Exército. A formação dura cerca de dez meses, após os quais alguns dos aspirantes são designados para o serviço ativo em diversas Organizações Militares do Exército, conforme disponibilidade de vagas.

Em Brasília, estão em funcionamento três NPOR: no 32º Grupo de Artilharia de Campanha (32º GAC), que forma militares de Artilharia e Intendência; no Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), que realiza o curso de Infantaria; e na Companhia de Comando e Controle (Cia C²), onde ocorre o curso de Comunicações. A formatura de conclusão dos cursos de formação de 2024 aconteceu no dia 7 de dezembro, no BGP, em cerimônia marcada pela emoção dos 81 formandos, seus familiares e amigos.

Um dos novos integrantes da Força é o Aspirante Kennedy, da Arma de Artilharia. Ele revela que o interesse em servir foi influenciado pela avó materna, que queria um filho militar, mas não conseguiu cumprir esse sonho. Segundo o militar, a dureza da formação forma laços de amizade que tendem a permanecer por toda a vida. “Um dos valores que desenvolvi foi a camaradagem, pois temos um convívio muito próximo com nossos companheiros. Temos uma rotina puxada, conciliando a instrução militar com aulas na faculdade no contraturno e cada um procura ajudar o outro. Vemos exemplos de turmas que se formaram 50 anos atrás e até hoje os colegas mantém contato, então creio que também vai ocorrer com a gente, até porque é mais fácil hoje em dia”.

Já o Aspirante Lacerda, do curso de Intendência, destaca que uma das dificuldades enfrentadas por alguns colegas é a adaptação da vida civil para a militar, algo solucionado com o tempo. “No início, acontecem erros individuais e coletivos por parte da turma, ainda se habituando a um ambiente de hierarquia e disciplina, muito diferente do mundo civil. Mas os realmente vocacionados e com propósito de servir acabam perseverando e colhendo bons resultados”.

Instrutor-Chefe do NPOR do 32º GAC, o Capitão Andrade ressalta que os aspirantes recém-formados se apresentarão no próximo ano em corpos de tropa por todo o Brasil, para a realização do Estágio de Instrução Preparatória para Oficiais Temporários (EIPOT), sendo distribuídos posteriormente em Organizações Militares, conforme vagas disponíveis, ombreando com os militares de carreira. “No exercício de suas funções, o militar combatente temporário terá as mesmas atribuições que um oficial subalterno de carreira. A formação desses militares, apesar de mais curta, procura ser a mais completa possível, para que eles tenham todas as ferramentas necessárias para o cumprimento de suas missões”.

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