Flexibilização das termelétricas fortalece o sistema elétrico brasileiro

Em um passo significativo para garantir a segurança e a eficiência do sistema elétrico brasileiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recebeu, nesta semana, ofertas de sete usinas termelétricas com condições flexibilizadas para atender à demanda no pico de carga. A iniciativa, alinhada às diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME), tem como objetivo otimizar o uso dos recursos energéticos disponíveis e atender à crescente demanda por eletricidade, especialmente nos horários de maior consumo.

As usinas Nova Venécia 2, Maranhão IV, Maranhão V, Parnaíba IV, Ibirité, Três Lagoas e Porto Pecém I passarão a operar de forma mais dinâmica, ajustando sua produção conforme a variação da demanda ao longo do dia. Essa flexibilização é essencial para equilibrar a oferta e a procura por energia elétrica, evitando riscos de desabastecimento e contribuindo para a estabilidade do sistema.

A medida, estabelecida pela Portaria Normativa nº 88/GM/MME, de 31 de outubro de 2024, representa um avanço significativo na gestão do sistema elétrico brasileiro. Ao permitir que as usinas termelétricas operem de forma mais eficiente, a iniciativa contribui para a redução dos custos de geração e para a otimização do uso dos recursos hídricos, essenciais para a produção de energia em usinas hidrelétricas.

A ação conjunta entre o MME e o ONS reforça o compromisso do Governo Federal em promover um setor elétrico mais moderno, sustentável e resiliente, capaz de atender às necessidades da população e do desenvolvimento econômico do país. A flexibilização das termelétricas é mais uma prova de que o Brasil caminha na direção certa para construir um futuro energético mais seguro e eficiente.