sábado 21 de dezembro de 2024
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília - Foto: Adriano Machado - 06.Jan.2023/Reuters
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sexta-feira 6 de dezembro de 2024 às 06:11h

Rui Costa admite instabilidade ainda na relação com o Congresso Nacional

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, atribuiu nesta última quinta-feira (5) ao imbróglio envolvendo as emendas parlamentares o placar apertado na aprovação dos primeiros requerimentos de urgência para as propostas do pacote de contenção de gastos do governo Lula (PT).

Rui Costa admitiu segundo Renato Machado, da Folhapress, que há uma “instabilidade” com a questão das emendas parlamentares e uma “insatisfação” no Congresso Nacional

“A votação reflete também uma instabilidade com a questão das emendas parlamentares, todos sabem disso. Até então as emendas estavam totalmente bloqueadas e há uma insatisfação parlamentar sobre a não-execução das emendas em função do bloqueio por decisão judicial”, afirmou o ministro.

“Só essa semana tivemos o desbloqueio parcial ou condicionado das emendas. Então acho que a votação apertada é muito reflexo disso. Vamos intensificar o diálogo”, completou.

As declarações foram dadas após sessão de abertura do seminário A Realidade Brasileira e os Desafios do Partido dos Trabalhadores, que está sendo organizado pelo partido em Brasília. Serão dois dias de debates, mas que não contarão com a presença do presidente Lula.

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última quarta-feira (4), os primeiros requerimentos de urgência para dois dos projetos do pacote de corte de gastos do governo Lula (PT) —que corre contra o tempo para tentar viabilizar que todas as propostas sejam aprovadas até o fim do ano.

Tiveram urgência aprovada o projeto de lei complementar que submete novas despesas ao arcabouço fiscal e o projeto de lei ordinária do pente-fino no BPC (Benefício de Prestação Continuada). A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para tratar dos supersalários ainda não começou a avançar.

O projeto de lei complementar teve urgência aprovada por 260 votos — eram necessários 257.

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