Contra “fujões” da Lei Seca, as blitzes da operação passam a contar com nove drones a partir do próximo mês no Rio de Janeiro. Na prática, agentes da Lei Seca receberão as imagens dos drones em tempo real e agirão para coibir as irregularidades, como veículos dando ré, retornando na contramão, tentando subir em canteiros ou simulando panes.
– Estamos investindo em tecnologia para auxiliar o trabalho dos agentes para impedir, por exemplo, que uma pessoa dirigindo sob efeito de álcool troque de lugar com outra ao avistar a Operação Lei Seca, e volte à direção do veículo em seguida — observa o governador Cláudio Castro (PL), que diz que o objetivo da Lei Seca é salvar vidas. — Um carro na mão de um motorista que consumiu álcool é uma arma.
Casos em que os drones identificarem os motoristas “fujões”, equipes de motos e de veículos de apoio serão acionadas para poder abordar esses condutores, além de conduzi-los para o local da blitz. Segundo o secretário estadual de Governo, André Moura, os drones garantirão “mais eficácia às operações”.
— O drone garante celeridade à tomada de decisão. Por exemplo, equipes consultarão as placas dos veículos e, ao identificarem registros de furto e roubo, o carro será parado no posto de fiscalização — explica o secretário.
Entre janeiro e novembro deste ano, mais de 27,5 mil motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool em blitzes da Operação Lei Seca no estado. Por dia, 84 pessoas, em média, foram multadas por dirigirem depois de consumirem álcool. Ao todo, neste ano, 250.384 motoristas foram abordados, em mais de 3 mil operações de fiscalização.