quarta-feira 27 de novembro de 2024
Plenário da Câmara do Rio é invadido por manifestantes - Foto: Reprodução/TV Câmara
Home / NOTÍCIAS / Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro é invadida por manifestantes durante sessão
quarta-feira 27 de novembro de 2024 às 06:33h

Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro é invadida por manifestantes durante sessão

NOTÍCIAS


Profissionais da Educação invadiram o plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, localizada na Cinelândia, na noite de terça-feira (26). Segundo o canal do SBT, essa ação visou protestar e interromper a sessão que discutia um projeto de lei que pode mudar benefícios de professores, como horários, férias e licença-prêmio.

Com cartazes e aos gritos, os profissionais exigiram que a proposta fosse retirada de votação, alegando que não houve reunião com os servidores ou uma audiência pública para debater o texto. O grupo pediu uma reunião com o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Por causa do tumulto, a sessão na Câmara foi encerrada e o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado para conter os manifestantes. O grupo deixou o local de forma pacífica por volta das 21h, após a Presidência da Casa se comprometer a adiar a votação do projeto e voltar a discutir o texto com representantes dos servidores.

Apesar do acordo, a categoria afirmou que continuará em greve por tempo indeterminado. “A justificativa da decisão é a negativa de negociação das pautas da categoria, atestando a intransigência do empregador em dialogar apesar da insistência dos servidores”, disse o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ).

O Projeto de Lei Complementar 186/2024 vem sendo criticado desde outubro pelos profissionais da educação. Isso porque a proposta pode mudar o plano de carreira da categoria, ampliando a quantidade de aulas de cada professor e alterando benefícios como férias e a chamada licença-prêmio – a qual o servidor tem direito a três meses de afastamento remunerado a cada cinco anos trabalhados.

“O PLC retira e ataca direitos dos servidores municipais, como férias e licença especial, e faz com que os professores deem mais aulas, perdendo tempo de planejamento. Uma medida que vai provocar adoecimento e abandono da profissão e piorar a preparação das aulas, afetando a qualidade do ensino”, disse o SEPE-RJ.

A categoria ainda questiona ainda a Lei 8666/2024, que aumenta para até seis anos os contratos temporários na rede. Segundo o grupo, a legislação é vista como “um duro ataque a todo o funcionalismo, que praticamente acaba com concursos, reduz a possibilidade de convocação dos aprovados, ameaça o Previ-Rio e favorece que estas vagas sejam usadas como moeda de troca entre grupos políticos”.

Veja também

Por unanimidade, STF valida uso de símbolos religiosos em órgãos públicos

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) consideraram válida a presença de símbolos …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!