O Brasil atravessa um momento decisivo em sua economia, com infraestrutura e transição energética no centro das atenções de investidores e formuladores de políticas públicas. O setor de infraestrutura representa um gargalo para o crescimento econômico, especialmente nas áreas de transporte e energia: entraves históricos, como a escassez de ferrovias e a dependência de rodovias para o escoamento de cargas, aumentam os custos logísticos e reduzem a competitividade do País no cenário global. Além disso, a transição para uma matriz energética mais limpa, tornou-se essencial atender aos compromissos climáticos internacionais e responder à crescente demanda por fontes renováveis e de baixo carbono.
Nesse contexto, empresas dispostas a fazer investimentos em infraestrutura e energia, como a Cosan, que atua por meio de seu portfólio, desempenham um papel fundamental na transformação de cenário. Ao direcionarem capital para projetos de infraestrutura robusta e soluções energéticas sustentáveis, essas empresas não apenas viabilizam avanços essenciais para a descarbonização, mas também impulsionam a geração de empregos, aumentam a eficiência de setores produtivos e garantem a segurança energética do Brasil. Com um mercado energético em transformação — onde o gás natural, o etanol de segunda geração e o transporte ferroviário ganham destaque — esse tipo de ação está construindo o futuro, promovendo um ciclo de sustentabilidade, inovação e competitividade.
A Compass, empresa do grupo Cosan, privilegia projetos que utilizam o gás natural, o mais limpo entre todos os combustíveis fósseis e cuja utilização é vital para a segurança da matriz energética. Em 2024, a empresa deu início às operações da Edge e já surgiu com um portfólio robusto, com destaque para o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP). Situado em Santos, o terminal viabiliza a expansão do gás natural e permite que clientes industriais e comerciais tenham acesso a opções de energia mais sustentáveis, ao mesmo tempo em que o Brasil se consolida como um importante mercado de gás.
Em Mato Grosso, a Rumo, outra empresa do grupo Cosan, está construindo uma ferrovia que conecta as regiões agrícolas do estado ao Porto de Santos, facilitando o escoamento de produtos do agronegócio para o mercado global. Segundo Rodrigo Araujo, CFO da Cosan, esse tipo de investimento privado é essencial para destravar o potencial brasileiro: “Estamos falando de criar infraestrutura que faz a diferença, aumentando nossa competitividade no cenário internacional e reduzindo custos e impactos ambientais no transporte de cargas”, diz.
Investimento e sustentabilidade
Esses investimentos não apenas melhoram a infraestrutura, mas também favorecem o desenvolvimento de uma matriz energética mais limpa. As iniciativas da Cosan e de empresas como a Raízen, frente bioenergética do grupo, mostram que a inovação em biocombustíveis pode tornar o país um polo de energia sustentável. A segunda planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) da Raízen, recentemente inaugurada, é um exemplo: ao produzir etanol com 80% menos carbono que a gasolina, a planta já se posiciona como alternativa para setores de difícil descarbonização, como aviação e transporte marítimo.
Para Joisa Dutra, economista e professora da Fundação Getúlio Vargas, essa é uma aposta que beneficia o Brasil no longo prazo: “As empresas que assumem riscos e investem em infraestrutura, além de melhorar a competitividade nacional, ajudam o país a aproveitar suas vantagens naturais na área de energia, integrando clima, economia e meio ambiente de forma positiva”, explica.
Impacto nacional e inclusão social
Investimentos em infraestrutura não geram apenas crescimento econômico, mas também impacto social relevante. As obras da ferrovia da Rumo, o terminal da Compass e as plantas da Raízen empregam milhares de trabalhadores, desenvolvendo a mão de obra local e aumentando a renda nas regiões envolvidas. Rodrigo Araujo reforça: “Investir em infraestrutura é também investir nas pessoas. São projetos que capacitam, criam oportunidades e trazem inclusão social. Esses são os verdadeiros motores para o desenvolvimento do Brasil”, afirma.
Com o aumento da competitividade e uma rede de infraestrutura mais forte, o Brasil avança na transição para uma economia de baixo carbono e se posiciona como um protagonista no mercado global. Iniciativas como as da Cosan mostram que investimentos bem estruturados em infraestrutura e energia sustentável são o caminho para transformar o país, alinhando crescimento e responsabilidade ambiental.