Se uma ala do Itamaraty avaliou segundo Bela Megale, do O Globo, que, se eleito, Donald Trump pode voltar à Casa Branca numa roupagem com certo pragmatismo, os bolsonaristas estão convictos de que o rumo adotado pelo republicano será o oposto.
A leitura é que Trump deve tensionar a relação com o Brasil, inclusive no âmbito institucional, e tratar Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma de suas principais pontes com o Brasil. Integrantes do PL e aliados acreditam que o deputado federal pode exercer o papel de uma espécie de “chanceler informal”.
Eduardo está há uma semana nos EUA para acompanhar a eleição presidencial. Ele é a liderança da extrema direita brasileira com mais proximidade de Trump e de sua equipe. No início deste ano, o deputado chegou a ter uma reunião com o americano, em que trataram de ações para pressionar o governo brasileiro e o Judiciário, em uma eventual vitória do republicano.
No ano passado, o parlamentar intermediou um telefonema entre Trump e o presidente da Argentina, Javier Milei, que tinha acabado de ser eleito.