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terça-feira 5 de novembro de 2024 às 14:22h

Trump x Kamala: quem está à frente na corrida eleitoral dos EUA, segundo as pesquisas

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Nesta terça-feira (5), os americanos vão às urnas nos Estados Unidos, para escolher o próximo presidente da República. Acompanhe ao vivo a apuração e os primeiros resultados aqui.

A grande questão é: o resultado vai significar um segundo mandato de Donald Trump ou Kamala Harris será eleita a primeira mulher presidente dos EUA?

Quem está liderando as pesquisas?

Harris e Trump estão praticamente empatados nas médias nacionais de pesquisas, conforme mostrado no gráfico abaixo. As médias dos dois candidatos nas últimas pesquisas são apresentadas abaixo, arredondadas para o número inteiro mais próximo.

Nos meses que antecederam a decisão de Joe Biden de desistir da candidatura em favor de Kamala, as pesquisas o mostraram consistentemente atrás do ex-presidente Trump. Mas a corrida ficou mais acirrada quando Harris entrou na campanha. Ela conseguiu uma pequena liderança — mas nos últimos dias Trump vem diminuindo a diferença.

Harris viu um salto em seus números de pesquisa nas primeiras semanas de sua campanha, construindo uma liderança de quase quatro pontos percentuais em direção ao final de agosto.

As pesquisas estavam relativamente estáveis ​​em setembro e no início de outubro, mas se estreitaram nas últimas semanas, conforme mostrado no gráfico abaixo, com linhas de tendência mostrando as médias e pontos para resultados de pesquisas individuais para cada candidato.

Embora estas pesquisas nacionais sejam um guia útil sobre a popularidade de um candidato em todo o país, elas não são necessariamente uma maneira precisa de prever o resultado da eleição.

Isso acontece porque os EUA utilizam um sistema de Colégio Eleitoral para eleger seu presidente, então conseguir a maioria dos votos pode ser menos importante do que onde eles são conquistados.

Há 50 Estados nos EUA, mas como a maioria deles quase sempre dá a vitória a um mesmo partido, na verdade há apenas um punhado em que ambos os candidatos têm chance de vencer. Conhecidos como Estados-pêndulo, eles são os lugares onde a eleição vai ser decidida.

Quem está vencendo nos Estados decisivos?

No momento, as pesquisas estão muito apertadas nos sete Estados considerados decisivos para a disputa, o que torna difícil saber quem realmente está liderando a corrida eleitoral.

Há menos pesquisas estaduais do que nacionais, então temos menos dados para trabalhar — e cada pesquisa tem uma margem de erro que significa que os números podem ser maiores ou menores.

Da forma como está, as pesquisas recentes sugerem que há um ou menos de um ponto percentual separando os dois candidatos em vários Estados. Isso inclui a Pensilvânia, que é fundamental, uma vez que tem o maior número de votos no Colégio Eleitoral — e, por isso, torna mais fácil para o vencedor alcançar os 270 votos necessários.

Pensilvânia, Michigan e Wisconsin eram todos redutos democratas antes de Trump torná-los republicanos na sua trajetória para conquistar a presidência em 2016. Biden os reconquistou em 2020, e se Harris conseguir fazer o mesmo este ano, ela pode ganhar a eleição.

Como estas médias são criadas?

Os números que usamos nos gráficos acima são médias criadas pelo site de análise de pesquisas 538, que faz parte da rede de notícias americana ABC News.

Para criá-las, o 538 coleta dados de pesquisas individuais realizadas tanto nacionalmente quanto em Estados-pêndulo por várias empresas de pesquisa.

Como parte de seu controle de qualidade, o 538 inclui apenas pesquisas de empresas que atendem a certos critérios, como ser transparente sobre quantas pessoas entrevistaram, quando a pesquisa foi realizada e como a pesquisa foi conduzida (por telefone, mensagem de texto, online, etc.).

Podemos confiar nas pesquisas?

No momento, as pesquisas sugerem que Kamala Harris e Donald Trump estão a alguns pontos percentuais um do outro, tanto nacionalmente quanto em Estados decisivos — e quando a disputa é tão acirrada, é muito difícil prever os vencedores.

As pesquisas subestimaram o apoio a Trump tanto em 2016 quanto em 2020. As empresas de pesquisa tentam corrigir esse problema de várias maneiras, inclusive como fazer com que seus resultados reflitam a composição da população que vota.

Esses ajustes são difíceis de acertar, e os pesquisadores ainda precisam fazer suposições baseadas em outros fatores, como quem realmente vai comparecer para votar em 5 de novembro.

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