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João Campos: prefeito do Recife tem o mais alto índice de aprovação do país — Foto: Dinho Souto/Divulgação
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terça-feira 29 de outubro de 2024 às 17:22h

Por que João Campos não tem permissão para concorrer à Presidência em 2026?

ELEIÇÕES 2026, NOTÍCIAS


João Campos (PSB), 30, foi reeleito no primeiro turno para a Prefeitura de Recife com 78,11% dos votos válidos e tem ganhado destaque como “prefeito pop” pelo uso das redes sociais. Com a popularidade, seu nome já é cogitado para as eleições de 2026, mas ele não pode se candidatar a qualquer um dos cargos.

Entenda as regras

Por regra, Campos não poderá concorrer nas eleições de 2026 para senador, presidente ou vice-presidente do Brasil. Segundo a Constituição Brasileira, para se eleger senador, presidente ou vice-presidente do Brasil, é necessário ter no mínimo 35 anos.

Em 2026, quando ocorrem as eleições presidenciais, João Campos ainda não terá idade necessária para candidatar-se a presidente ou vice —ele tem 30 anos hoje e fará 35 anos apenas em novembro de 2028.

Ele atende ao critério para tentar se eleger governador em 2026. A idade mínima para se eleger ao cargo de governador é de 30 anos. Já os cargos de deputado federal e deputado estadual exigem apenas 21 anos —mesma idade para prefeito e vice-prefeito.

Visto como opção

O nome de João Campos é cogitado nas eleições de 2026. Dado seu desempenho na disputa municipal, Campos é considerado uma opção para a corrida pelo governo de Pernambuco, em 2026, contra a atual ocupante do cargo, Raquel Lyra (PSDB). Aliados também apostam nele como um futuro nome para a Presidência da República.

O prefeito de Recife já disse que não está pensando em novas campanhas. “2026 só se discute em 2026. Meu pai [Eduardo Campos] ensinou isso”, afirmou ao colunista do UOL Carlos Madeiro.

Quem é João Campos

João Campos é de clã tradicional da política pernambucana. Ele é filho do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que morreu em um acidente aéreo em 2014. Com a vitória, ele mantém o poder da família no estado. O seu bisavô, Miguel Arraes, foi prefeito do Recife entre 1960 e 1963, além de ter sido governador do estado.

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