sábado 23 de novembro de 2024
Sandro Mabel durante a campanha eleitoral de 2024 - Foto: Reprodução/Instagram/@sandromabeloficial
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terça-feira 29 de outubro de 2024 às 07:53h

Saiba quem são os prefeitos eleitos mais ricos nas 26 capitais

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Patrimônios dos prefeitos eleitos em capitais variam de R$ 81 mil a R$ 313 milhões; veja os valores declarados ao TSE por cada vencedor das eleições de 2024

Os patrimônios dos prefeitos eleitos nas 26 capitais estaduais vai de R$ 81 mil a R$ 313 milhões. Os valores constam nas declarações apresentadas por cada candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após levantamento de Juliano Galisi, do jornal O Estado de São Paulo.

No último domingo (27) eleitores de 51 cidades do País foram às urnas para a escolha de prefeitos em segundo turno. Entre capitais estaduais, 15 retornaram às urnas para a eleição de seus mandatários pelos próximos quatro anos. Ao todo, eram 20 os prefeitos de capitais que buscavam a recondução nas eleições 2024. Destes, 16 conseguiram se reeleger.

Veja abaixo o patrimônio de cada prefeito eleito nas capitais, por ordem crescente da soma dos valores declarados à Justiça Eleitoral.

Abílio Brunini, eleito em Cuiabá

O deputado federal Abílio Brunini (PL), eleito prefeito de Cuiabá em um segundo turno contra Lúdio Cabral, do PT, declarou um patrimônio de R$ 81.800 ao TSE. Trata-se do menor valor declarado entre os prefeitos eleitos nas capitais. O bem de maior valor do prefeito eleito da capital do Mato Grosso é um Jeep Renegade modelo 2019, avaliado em R$ 75 mil.

Eduardo Paes, eleito no Rio de Janeiro

Eduardo Paes (PSD), reeleito prefeito do Rio de Janeiro em primeiro turno, declarou um patrimônio de R$ 185.669 à Justiça Eleitoral. O bem de maior valor do prefeito carioca é um carro Tiguan, ano 2020, avaliado em R$ 150 mil.

Arthur Henrique, eleito em Boa Vista

O prefeito Arthur Henrique (MDB), reeleito em Boa Vista no primeiro turno, declarou um patrimônio de R$ 318.616 ao TSE. A categoria de bens mais representativa da declaração do candidato é imóveis. Ele têm duas casas avaliadas em R$ 150 mil cada uma.

Eduardo Siqueira Campos, eleito em Palmas

Eduardo Siqueira Campos (Podemos), eleito prefeito de Palmas em um segundo turno contra Janad Valcari, do PL, declarou um patrimônio de R$ 461.377 à Justiça Eleitoral. O bem de maior valor do prefeito eleito na capital do Tocantins é um prédio comercial avaliado em R$ 120 mil.

Adriane Lopes, eleita em Campo Grande

A prefeita Adriane Lopes (PP), reeleita na capital do Mato Grosso do Sul, declarou um patrimônio de R$ 670.436 ao TSE. O bem de maior valor é uma Hilux avaliada em R$ 240 mil. Entre os bens da prefeita, também consta um depósito em conta corrente de R$ 201 mil.

Sebastião Melo, eleito em Porto Alegre

O prefeito Sebastião Melo (MDB), reeleito na capital gaúcha no segundo turno contra Maria do Rosário, do PT, declarou um patrimônio de R$ 760.558 ao TSE. O bem de maior valor do prefeito reeleito é uma casa avaliada em R$ 172 mil, mas outros bens com valores semelhantes foram declarados, como R$ 169 mil investidos em uma previdência privada e R$ 159 mil em ações da Petrobras.

Bruno Reis, eleito em Salvador

O prefeito Bruno Reis (União Brasil), reeleito na capital baiana no primeiro turno, declarou um patrimônio de R$ 898.557 ao TSE. O bem de maior valor é a previdência complementar obtida pelo mandatário pelo período em que exerceu mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A participação previdenciária está avaliada em R$ 768 mil.

Igor Normando, eleito em Belém

Igor Normando (MDB), eleito para a prefeitura de Belém no segundo turno contra Éder Mauro, deputado federal do PL, declarou R$ 906.982 em bens ao TSE. Na relação informada à Justiça Eleitoral, consta um imóvel avaliado em R$ 430 mil e aplicações de renda fixa avaliadas em R$ 368 mil.

Lorenzo Pazolini, eleito em Vitória

O prefeito Lorenzo Pazolini, do Republicanos, foi reeleito em Vitória no primeiro turno. Ele declarou um patrimônio de R$ 989.726 ao TSE. O bem de maior valor do mandatário da capital capixaba é a cota de 50% de um imóvel, declarada em R$ 628 mil.

Emília Correa, eleita em Aracaju

Emília Correa (PL), a primeira mulher a se eleger prefeita na história de Aracaju, declarou R$ 1,01 milhão em bens ao TSE. O valor é composto por um apartamento avaliado em R$ 850 mil e por um carro de R$ 160 mil.

Paulinho Freire, eleito em Natal

O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil), eleito prefeito da capital potiguar no segundo turno contra a petista Natália Bonavides, informou ter R$ 1.054.924 em bens à Justiça Eleitoral. Na declaração, constam um apartamento avaliado em R$ 260 mil e R$ 250 mil de dinheiro em espécie.

Tião Bocalom, eleito em Rio Branco

Tião Bocalom (PL), reeleito em primeiro turno na capital do Acre, declarou R$ 1.055.000 em bens ao TSE. Entre as posses do mandatário, a de valor mais expressivo é um terreno em Acrelândia, município ao lado de Rio Branco, avaliado em R$ 800 mil.

Eduardo Braide, eleito em São Luís

Reeleito em primeiro turno na capital do Maranhão, Eduardo Braide (PSD) declarou R$ 1.102.649 em bens ao TSE. O bem de maior valor dele é um apartamento de R$ 628 mil. O prefeito também possui uma picape S10 avaliada em R$ 233 mil.

Dr. Furlan, eleito em Macapá

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), foi reeleito com a maior proporção entre as capitais estaduais do País. O mandatário da capital do Amapá disse ter R$ 1.262.465 em bens ao TSE. A categoria de itens mais expressiva na declaração de Furlan é a de imóveis, entre os quais o de maior valor é um apartamento localizado em Belém.

David Almeida, eleito em Manaus

O prefeito David Almeida (Avante), reeleito em Manaus em segundo turno contra o deputado federal Alberto Neto (PL), declarou um patrimônio de R$ 1.277.907,00 ao TSE. O bem de maior valor é um apartamento avaliado em R$ 510 mil.

Evandro Leitão, eleito em Fortaleza

Vencedor do segundo turno mais acirrado entre as capitais estaduais, Evandro Leitão (PT) declarou R$ 1.662.354 em bens ao TSE. O item de maior valor do ex-deputado estadual é um apartamento avaliado em R$ 941 mil.

JHC, eleito em Maceió

João Henrique Caldas, o JHC, foi reeleito prefeito de Maceió (AL) no primeiro turno, com a segunda maior votação proporcional entre as capitais. Ao TSE, ele declarou um patrimônio de R$ 1.858.263,82. O bem de maior valor corresponde a uma cota de 50% de um apartamento no bairro da Jatiúca.

Cícero Lucena, eleito em João Pessoa

Cícero Lucena, do PP, foi reeleito prefeito de João Pessoa (PB) em segundo turno contra Marcelo Queiroga (PL), ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele declarou um patrimônio de R$ 1.960.723,73 à Justiça Eleitoral. O bem de maior valor da declaração é um apartamento, seguido por uma cota de capital da empresa Gradiente.

Topázio Neto, eleito em Florianópolis

Topázio Neto foi reeleito prefeito de Florianópolis, capital de Santa Catarina, em votação de primeiro turno. Ao TSE, declarou um patrimônio de R$ 2.010.267,17. O bem de maior valor é a participação societária na empresa Via BC.

Silvio Mendes, eleito em Teresina

Silvio Mendes elegeu-se prefeito de Teresina, capital do Piauí, em votação de primeiro turno. Seu patrimônio declarado é de R$ 2.249.248,24. Os dois bens de maior valor correspondem a imóveis do futuro chefe do Executivo municipal.

Eduardo Pimentel, eleito em Curitiba

Atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, do PSD, elegeu-se ao comando da capital do Paraná em um segundo turno contra a jornalista Cristina Graeml (PMB). Ao TSE, ele declarou um patrimônio de R$ 2.260.443,06. A maior parte corresponde a aplicações financeiras do prefeito eleito.

João Campos, eleito em Recife

João Campos (PSB) reelegeu-se no comando do Recife, capital pernambucana, em votação de primeiro turno, com a terceira maior votação proporcional entre capitais do País. O patrimônio declarado dele é de R$ 2.697.388,78. A categoria de aplicações financeiras é a mais expressiva na relação de bens do candidato.

Léo Moraes, eleito em Porto Velho

Léo Moraes (Podemos) foi eleito prefeito de Porto Velho em um segundo turno contra Mariana Carvalho, do União Brasil. O novo mandatário da capital de Rondônia declarou um patrimônio de R$ 3.665.260,71 à Justiça Eleitoral. O bem de maior valor do pecuarista é um imóvel avaliado em R$ 2,48 milhões.

Ricardo Nunes, eleito em São Paulo

Reeleito em segundo turno contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes, do MDB, declarou um patrimônio de R$ 4.843.350,91 à Justiça Eleitoral. O bem de maior valor na declaração de Nunes, que é ex-empresário do ramo de controle de pragas, corresponde a uma cota em um fundo de investimentos de R$ 1,13 milhão.

Fuad Noman, eleito em Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman, do PSD, reeleito em segundo turno contra Bruno Engler (PL), é o segundo prefeito eleito de capital mais rico do País. Ele declarou um patrimônio de R$ 15.929.716,49 ao TSE. Os bens mais expressivos correspondem a empréstimos e cotas de capital.

Sandro Mabel, eleito em Goiânia

Sandro Mabel (União Brasil), vencedor do pleito em Goiânia, é o prefeito eleito em uma capital estadual mais rico do País. Ele declarou um patrimônio de R$ 313.405.916,29 ao TSE. O bem de maior valor corresponde a R$ 205 milhões em cotas societárias da empresa NE Participações.

Com o apoio do governador do Estado, Ronaldo Caiado (União Brasil), Mabel venceu a eleição na capital goiana em segundo turno contra Fred Rodrigues (PL).

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