Elon Musk doou cerca de US$ 44 milhões para seu grupo de gastos pró-Donald Trump durante a primeira quinzena de outubro, mostraram divulgações federais na quinta-feira (24) conforme o bilionário intensifica seus esforços de apoio ao candidato republicano para a eleição de 5 de novembro nos Estados Unidos.
As contribuições, divulgadas em um documento apresentado à Comissão Eleitoral Federal pelo grupo America PAC de Musk, foram feitas depois que um relatório anterior mostrou que ele deu ao grupo cerca de US$ 75 milhões de dólares em três meses, entre julho e setembro.
O America PAC, que se concentra em atrair eleitores em Estados muito disputados que podem decidir a eleição, também revelou ter gasto mais de US$ 47 milhões na primeira quinzena de outubro.
A campanha de Trump é amplamente dependente de grupos externos para a prospecção de eleitores, o que significa que o super PAC fundado por Musk – o homem mais rico do mundo – desempenha um papel de grande importância no que se espera que seja uma eleição muito acirrada entre Trump e a vice-presidente Kamala Harris.
Separadamente, a campanha de Trump relatou ter gasto mais de US$ 88 milhões em anúncios na primeira metade do mês, deixando-o com US$ 36 milhões no banco para a reta final da campanha, de acordo com um registro separado para a Comissão Eleitoral Federal.
A campanha de Trump arrecadou 16 milhões de dólares durante o período.
A campanha de Kamala Harris, que superou a campanha de Trump em termos de arrecadação e gastos nos últimos meses, informou que gastou mais de US$ 130 milhões em anúncios no início de outubro.
A campanha de Kamala arrecadou US$ 97 milhões durante a primeira metade do mês e tinha US$ 119 milhões no banco em 16 de outubro, de acordo com sua divulgação.
Elon Musk fez outras doações milionárias a republicanos
Outro super PAC conservador, o Sentinel Action Fund, também informou ter recebido US$ 2,3 milhões de Musk.
As doações de Elon Musk ao America PAC o colocam no clube exclusivo dos mega-doadores republicanos, uma lista que também inclui o herdeiro do setor bancário Timothy Mellon e a bilionária dos cassinos Miriam Adelson.