terça-feira 19 de novembro de 2024
Soldados israelenses mostram uma bandeira do Hezbollah quando voltam da ação contra os guerrilheiros do Hezbollah no sul do Líbano, 25 de julho de 2006, na fronteira israelo-libanesa, perto da comunidade de Avivim. Foto: Shaul Schwarz/Getty Images
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sexta-feira 18 de outubro de 2024 às 15:57h

Comandante do Hezbollah é morto no sul do Líbano, diz exército de Israel

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O exército israelense disse nesta sexta-feira (18) que matou um comandante do Hezbollah no sul do Líbano.

Muhammad Hassin Ramal, comandante da área de Tayba, dirigiu “muitos ataques terroristas” contra Israel e soldados israelenses, disseram as Forças de Defesa de Israel.

O Hezbollah não comentou inicialmente.

As forças israelenses também disseram que atingiram mais de 150 alvos em Gaza e no Líbano no último dia, incluindo instalações de armazenamento de armas, poços subterrâneos, postos de atiradores, postos de observação e “operativos terroristas”.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.

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