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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira - Foto: Washington Costa/MF/Divulgação
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segunda-feira 14 de outubro de 2024 às 13:15h

Governo dá três dias para Enel restabelecer fornecimento de luz em São Paulo

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O governo federal deu três dias para que a Enel reestabeleça a maior parte do fornecimento de energia em São Paulo, disse nesta segunda-feira (14) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O ministro afirmou que o setor elétrico não pode mais ter uma abordagem apenas reativa em relação a eventos climáticos extremos.

A cidade de São Paulo ainda tem mais de 500 mil imóveis sem energia elétrica desde a forte tempestade de sábado (12).

“Ao contrário do que ela disse, que não tinha previsão de entrega dos serviços à população, eu disse que ela cometeu um grave erro de comunicação, grave erro de compromisso contratual com a sociedade de São Paulo, de não dar uma previsão objetiva”.

Nos próximos três dias, a empresa terá que restabelecer o fornecimento de energia para a parte mais substancial do povo de São Paulo, segundo o ministro. No sábado, o ministério enviou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando que a agência cobre celeridade da distribuidora Enel para garantir o rápido restabelecimento da energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a Aneel demonstra falhas na fiscalização da distribuidora, dado que os problemas enfrentados pela Enel são recorrentes em São Paulo e em outras áreas de concessão da empresa.

Durante a coletiva, nesta segunda-feira (14), Silveira criticou a Enel, disse que é preciso ter mais gente trabalhando nas ruas, atualmente são 1,4 mil pessoas dedicadas a restabelecer o serviço na capital paulista . “Ampliaremos para 2,9 mil o numero de profissionais atuando em SP , vamos colocar mais 200 caminhões”, disse o ministro.

Silveira disse que não é possível mais deixar de lado a atuação durante eventos climáticos dos contratos de concessão. “Eventos climáticos não poderão mais ser expurgados da avaliação contratual; não é possível setor elétrico ser reativo”, disse o ministro.

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