O candidato à prefeitura de Curitiba Ney Leprevost (União Brasil) optou por não explorar a imagem de Sergio Moro (União Brasil-PR) na sua campanha, mesmo tendo como vice a esposa do senador, a deputada federal, Rosangela Moro (União Brasil-SP).
Apontado como principal cabo eleitoral da chapa, Moro apareceu em apenas em um programa de TV do horário eleitoral. O ex-juiz também foi excluído segundo a colunista Bela Megale, de agendas importantes do candidato. A ação é vista pelos aliados de Moro e pelo próprio senador como um boicote à sua participação. Esse ato também prejudica os planos políticos do ex-juiz, que pretende concorrer ao governo do Paraná em 2026.
A exclusão de Moro do palanque passou a ser apontada, inclusive, como um dos motivos pela queda de Ney Leprevost nas pesquisas. O levantamento da Quaest feito na semana passada mostrou que a chapa formada por ele e Rosangela Moro perdeu dois pontos e está em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto. Eduardo Pimentel (PSD), que está na liderança e é o nome apoiado pelo governador Ratinho Junior, está com 36%, seguido Luciano Ducci (PSB), com 15%.
A avaliação das campanhas é que a chapa apoiada por Moro vem perdendo espaço para a candidata de extrema direita, Cristina Graeml (PMB). No último levantamento da Quaest, ela apareceu com 5% das intenções de voto, mas os monitoramentos interno das campanhas têm apontado tendência de alta de Graeml na última semana da eleição.