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Fernando Haddad — Foto: Washington Costa/MF
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segunda-feira 30 de setembro de 2024 às 13:08h

Dívida pública é uma preocupação incisiva da Fazenda, diz Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (30) segundo Camila Pati, da Veja, que a dívida pública é uma preocupação bastante incisiva do Ministério da Fazenda que vai pedir ao presidente Lula que limite as despesas dentro do arcabouço fiscal. Programas recentes do governo federal ficaram de fora da nova regra fiscal, a exemplo do Pé de Meia, que concede ajuda financeira a estudantes e o programa Gás Para Todos.

“Nada contra você pensar num programa, aperfeiçoar um programa, mas você tem que fazer isso dentro do arcabouço. Se nós não limitarmos a despesa ao arcabouço fiscal, nós não vamos conseguir superar os 10 anos de déficit público que nós tivemos com baixo crescimento”, disse o ministro em entrevista a Rádio CBN.

Segundo ele, muita gente acha que o déficit público impulsiona a economia. “Muita gente imagina que o déficit público estimula a economia. E nem sempre isso é assim. Em alguns casos, quando a economia está em recessão, quando você está enfrentando uma pandemia, quando você está enfrentando casos de países que estão em guerra, você pode usar mecanismos de expansão fiscal para garantir o crescimento do PIB. Não é o nosso caso”, disse o ministro da Fazenda que projeta crescimento de 2,5% ou mais do PIB para o próximo ano. “Você pode ter um crescimento da receita em função do crescimento do PIB, como está acontecendo. O PIB nosso está crescendo a 3% ao ano, já pelo segundo ano. Vamos crescer 2,5% ano que vem, talvez mais. Então, nós estamos com uma economia que está demonstrando um vigor.”

Apesar da expansão da receita por conta do crescimento econômico, Haddad reforçou que quer equilibrar as contas em 2024. “Nós tivemos déficit de 2015 para 2023. O ano passado, muito em virtude da herança do Bolsonaro, porque o orçamento era dele. Esse ano, nós estamos querendo equilibrar as coisas”. Segundo o ministro, o “mantra da fazenda é diminuir o impulso fiscal e melhorar as condições macroeconômicas para as famílias e as empresas investirem.”

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