A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados realizou a Operação Vulcão, destinada a destruir armas e munições apreendias em processos judiciais e que não interessam mais à persecução penal. Entre os meses de junho e agosto foi destruído um total de 22 mil armas de fogo e mais de 77 mil munições provenientes de tribunais de justiças de onze estados brasileiros.
Somente em São Paulo, cerca de 10 mil armas foram destruídas no mês de junho. O material entregue à Comissão de Recebimento e Destruição de Armas e Munições da 2ª Região Militar foi incinerado em uma unidade da siderúrgica Gerdau, em Araçariguama. O processo foi supervisionado pelo 2º Batalhão de Suprimento e por representantes da Polícia Civil e Militar do estado.
Na região Nordeste, foram destruídas cerca de 8 mil armas e 60 mil munições, a cargo da 6ª e 7ª Regiões Militares. Parte desses itens foi escoltada pelo 6º Depósito de Suprimentos até a Companhia de Ferro e Ligas da Bahia, em Pojuca, onde passaram pelo processo de fundição.
Já no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a operação conduzida pela 9ª RM, em junho, resultou na destruição de mais de 2 mil armas de fogo e de 18 mil munições. Por fim, na região amazônica, a cargo da 12ª RM, cerca de 1,8 mil armas foram destruídas na Cooperadora Açoron, sediada em Porto Velho (RO).
A Operação Vulcão é uma das inúmeras ações realizadas pelo Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, que conta ainda com diversas ações em andamento. A estrutura de fiscalização integrada com a Justiça e instituições policiais evidencia o compromisso do Exército Brasileiro na execução de suas atribuições legais, voltadas à fiscalização, apreensão e destruição de armas e munições. O trabalho realizado em todo o território nacional contribui para aumentar a segurança de toda a sociedade.