O cantor Léo Santana negou que estaria processando o presidente Lula da Silva (PT) pelo uso da expressão “faz o L”. O termo é utilizado pelo artista em apresentações, e pelo petista durante a campanha eleitoral. O posicionamento ocorreu após veículos de imprensa terem noticiado a suposta abertura de processo contra o chefe do Executivo.
“Léo Santana, juntamente com a Salvador Produções, empresa responsável pela gestão de sua carreira, esclarece que o único processo em andamento referente ao bordão ‘FAZ O L’ é o pedido de registro de marca. Não há, nem haverá, qualquer ação judicial contra o presidente Lula, o atual presidente do Brasil, contra partidos políticos ou qualquer pessoa que use ou deseje usar a expressão ‘FAZ O L’. O registro foi solicitado, e está em tramitação, ainda não foi concluído”, publicou o cantor nas redes sociais.
Em nota, o artista destaca que a expressão foi criada por ele em 2011, durante o lançamento da música “Madeira de Lei”, quando Léo Santana ainda era o vocalista da banda Parangolé.
“A minha música, meus shows e meus bordões não têm qualquer vínculo com partidos ou órgãos políticos. Eles têm como único objetivo levar alegria ao público. O ‘FAZ O L’ já foi utilizado pelo presidente Lula durante sua campanha e continua sendo usado. Além disso, em meus shows, eu costumo pedir ao público que ‘faça o L’ se gostou do momento. Seria absurdo pensar que eu teria qualquer intenção de processar ou cobrar alguém, especialmente o presidente do nosso país”, afirmou o cantor.
Alçada a slogan informal de mobilização tanto por petistas quanto por bolsonaristas, a expressão “faz o L” — uma referência ao gesto com a mão que é marca da campanha do presidente Lula — é alvo de uma disputa entre os dois campos políticos.
O slogan é usado principalmente para se referir a notícias sobre aumentos de preços, medidas econômicas do governo — fotos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), não são raras — e para criticar posicionamentos de integrantes do PT e do Ministério de Lula, sejam elas reais ou não. Já no campo lulista, o “faz o L” é empregado em agendas positivas do presidente.