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terça-feira 27 de agosto de 2024 às 09:18h

Prévia da inflação fica em 0,19% em agosto e desacelera para 4,35% em 12 meses

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A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19%, após taxa de 0,30% registrada em julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira, 27 pelo IBGE.

Em 12 meses, o índice desacelerou para 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores, abaixo do teto da meta para o ano, que é de 4,50%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. Já o grupo de Alimentação e bebidas apresentou queda pelo segundo mês consecutivo.

A maior variação (0,83%) e o maior impacto (0,17 ponto percentual) vieram do grupo Transportes, influenciado pelos combustíveis (3,47%), principalmente pela gasolina(3,33%). Etanol(5,81%) e óleo diesel (0,85%). Por outro lado, as passagens aéreas (-4,63%) registraram queda nos preços.

Na sequência, destacam-se os grupos Educação (0,75% e 0,05 p.p.) e Artigos de residência (0,71% e 0,03 p.p.).

No grupo Alimentação e Bebidas (-0,80%), destaque para as quedas do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). Já o café moído (3,66%) ficou mais caro. Comer fora de casa também ficou mais caro (0,49%), acelerando a alta em relação ao mês de julho (0,25%).

O centro da meta oficial para a inflação do Brasil em 2024 é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O boletim Focus do Banco Central, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA no término deste ano subiu de 4,22% para 4,25%. Para 2025, passou de 3,91% para 3,93%.

Como a pesquisa é feita

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de julho a 14 de agosto de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de junho a 15 de julho de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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