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Exército do Brasil. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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domingo 28 de julho de 2024 às 14:20h

Exército brasileiro intensifica presença na fronteira com a Venezuela, diz jornal

EXÉRCITO, NOTÍCIAS


O Exército Brasileiro intensificou a vigilância e reforçou a presença militar na fronteira com a Venezuela, em Roraima, diante da possibilidade de um aumento no fluxo de venezuelanos para o Brasil, caso Nicolás Maduro seja reeleito nas eleições deste domingo (28).

Além do efetivo, tanques blindados e veículos foram enviados à região, em preparação para uma potencial crise migratória.

Os militares brasileiros consideram a situação atual como normal, porém permanecem vigilantes a eventuais mudanças que possam ocorrer após os resultados das eleições na Venezuela.

Nota divulgada pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal, também reiterou que é falsa a informação de que as urnas eletrônicas brasileiras não sejam auditadas.

A oposição venezuelana já anunciou que, em caso de reeleição de Maduro, muitos deixarão o país, o que poderia levar a um aumento significativo no número de migrantes cruzando para o Brasil por Pacaraima, o principal ponto de entrada.

No ano passado, o contingente militar na fronteira foi aumentado devido às tensões entre Venezuela e Guiana pela disputa do território de Essequibo, uma área rica em petróleo e gás.

Isso resultou no aumento do número de soldados na região do Comando Militar do Norte e do Comando Militar da Amazônia de 27 mil para 30 mil, um acréscimo de 10%.

Em Pacaraima, o efetivo do Pelotão Especial de Fronteira foi ampliado de 70 para 130 homens. Além disso, 28 tanques blindados e mais de cem veículos foram deslocados para fortalecer a segurança e a capacidade de resposta rápida das forças na área.

As autoridades brasileiras estão preparadas para atuar em caso de escalada da tensão e aumento do fluxo migratório.

Atualmente, entre 300 e 500 venezuelanos entram diariamente em Roraima, mas esse número pode aumentar drasticamente se Maduro vencer as eleições, o que obrigaria o Brasil a enfrentar uma nova leva de refugiados.

O Exército mantém-se em estado de alerta, monitorando atentamente os desenvolvimentos na Venezuela e pronto para reagir a quaisquer eventualidades que possam surgir após o pleito eleitoral.

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