Em meio a um racha na Aneel, em que dois diretores votavam alinhados e em discordância com o diretor-geral, eis que a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu arquivar uma denúncia de “supostas irresignações em reunião pública” (e gravada) da agência de energia elétrica. As informações são do jornal, O GLOBO.
Relatório do conselheiro Edvaldo Nilo propôs o arquivamento do procedimento, mas não sem antes dar um puxão de orelha nos dois diretores. Diante da “inocorrência da prática de ilícito ético”, o relator escreveu:
“Recomendando aos interessados Fernando Mosna e Ricardo Tili, que se abstenham de expor, nas sessões públicas do colegiado, assuntos relacionados à forma de trabalho ou inconformismos com matérias alheias aos processos em julgamento, de forma a proteger a imagem da instituição e manter a confiança do público nos dirigentes da Aneel”.
Desde o final do ano passado, a Aneel vive um racha entre seus diretores por divergências de cunho político e pessoal, que vêm travando discussões importantes. Na agência, Fernando Mosna e Ricardo Tili caminham em sintomia, mas em oposição ao diretor-geral Sandoval Feitosa. Outro citado no caso, Hélvio Guerra, cujo mandato acabou em maio, era apontado como “fiel da balança”, mas com posições recentes alinhada aos dois diretores.