domingo 30 de junho de 2024
Home / NOTÍCIAS / Petrobras firma acordo tributário de R$ 11 billhões
sábado 22 de junho de 2024 às 08:27h

Petrobras firma acordo tributário de R$ 11 billhões

NOTÍCIAS


O Conselho de Administração da Petrobras aprovou na segunda-feira (17) a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União. O acordo, segundo a Petrobras, terá um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre da companhia. A Petrobras divulgou um comunicado ao mercado com a informação. A disputa se referia a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013: Cide e PIS/Cofins.

•O total do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras obteve um desconto de 65% para aderir ao acordo e pagar a dívida.
• Com isso, terá que pagar R$ 19 bilhões, dinheiro que vai para os cofres públicos e ajuda a União a tentar encerrar o ano com déficit zero.

O acordo será pago da seguinte forma: entrada de R$ 3,57 bilhões, a serem pagos em 30 de junho de 2024. O saldo remanescente será pago em seis parcelas mensais de aproximadamente R$ 1,38 bilhão cada, com a primeira parcela em 31 de julho de 2024 e as demais no último dia útil dos meses subsequentes, atualizadas pela taxa Selic.

Essa adesão, segundo a Petrobras, traz benefícios econômicos para a empresa, porque vai evitar custos e esforços financeiros com a manutenção de garantias judiciais e outras despesas processuais.

R$ 1,5 bilhão É o total que será pago pela Cemig em juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos. O pagamento está programado para o dia 28. Os dividendos totalizam R$ 266,6 milhões e serão pagos com base na posição acionária do dia 29 de abril. Já o JCP, dividido em levas, envolve recursos de R$ 1,3 bilhão.

R$ 1,7 bilhão Foi o valor informado em fato relevante divulgado pela Itaúsa para o pagamento de R$ 1,7 bilhão entre JCP e dividendos, o equivalente a R$ 0,1646 por ação. Como há a incidência de 15% de Imposto de Renda (IR) na fonte, o valor líquido total será de R$ 1,445 bilhão, ou R$ 0,139910 por ação.

Novas regras

Marco legal de seguros avança no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, na terça-feira (18), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 29/2017 que estabelece o novo marco legal para o setor de seguros privados no Brasil, com um adendo: um dispositivo que prevê que a União receba os prêmios (valores pagos pelos clientes às seguradoras) não resgatados pelos beneficiários.

Com a mudança, o texto volta agora para aprovação final na Câmara dos Deputados. O principal objetivo do projeto de lei, que tramita há quase duas décadas no Congresso Nacional, é aumentar a proteção e a transparência ao consumidor de seguros ao estabelecer uma legislação própria para o mercado de proteção de bens.

O texto unifica regras esparsas, abrangendo consumidores, corretores, seguradoras e órgãos reguladores. Também trata de princípios, carências, prazos, prescrição e condutas específicas para seguro individual e coletivo, bem como de deveres e responsabilidades dos segurados e das seguradoras. Uma das principais mudanças proposta pelo projeto é a que trata do prazo para o pagamento do sinistro (ocorrência do risco previsto no contrato de seguro). Segundo o texto, as empresas terão 30 dias para realizar o pagamento das indenizações em caso de sinistro, após a apresentação da documentação.

Veja também

Ibram diz ter legitimidade para propor ações em favor do desenvolvimento do setor

Citado em pedido de liminar, na Justiça inglesa, de municípios atingidos pelo desastre de Mariana, …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!