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No dia em que a Nvidia – empresa que fundou e comanda até hoje – se tornou a mais valiosa do mundo, Jensen Huang estava em Las Vegas, em um evento da HP Enterprise. E a mensagem do executivo para a plateia do evento não poderia ser outra, segundo André Cardozo, da revista IstoÉ.
“A era da inteligência artificial generativa está aqui, e vocês precisam embarcar nela. É a tecnologia mais impactante da história”, disse a uma plateia de cerca de 15 mil pessoas, boa parte executivos de tecnologia de conglomerados dos mais variados setores da economia.
A declaração da Huang era esperada. Afinal, foi a aposta em inteligência artificial que permitiu à Nvidia deixar de ser apenas uma fabricante de placas gráficas para computadores e videogames e se tornar uma gigante de US$ 3,3 bilhões com valor de mercado maior do que da Apple e da Microsoft.
Durante sua palestra, Huang argumentou ainda que a prioridade das grandes empresas deve ser transformar a inteligência e o conhecimento que já existe internamente em inteligência digital. “Para que as soluções de IA funcionem, são necessárias basicamente três coisas: os algoritmos usados nos modelos de linguagem, os componentes de hardware – incluindo servidores, chips e equipamentos de redes, e, principalmente, os dados que são exclusivos de cada empresa”, detalhou.
A Nvidia tem a liderança tecnológica quando o assunto é executar aplicações de IA. A empresa não só projeta os chips que são usados para rodar o ChatGPT e outras aplicações similares, mas também tem as ferramentas de software usadas pelos desenvolvedores para criar os programas. Recentemente, empresas como AMD, Intel, AWS (Amazon), Google e Microsoft também vêm investindo no desenvolvimento de chips para rodar aplicações de IA. Mas os produtos da Nvidia são considerados os mais sofisticados para essa tarefa.
